Capítulo 13

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Martina Fontana

•Algumas semanas depois•

Não acredito que daqui a dois dias é o meu casamento, esses últimos dias foram uma correria sem fim, são tantos detalhes e tantas coisinhas que quase fiquei louca. Ainda bem que tive muita ajuda. De bônus conheci melhor minha sogra e cunhada, que segundo ela já somos irmãs, não posso discordar disso.

Estou me arrumando para a despedida de solteira que a Ema conseguiu me convencer em aceitar, será em uma das boates da famiglia, consegui convencer os meus sogros a deixarem a Valeira ir, então seremos nós três hoje, combinamos de nos encontrarmos lá. Coloco um vestido preto curto, saltos altos, pego a minha bolsa e sigo para a saída.

 Coloco um vestido preto curto, saltos altos, pego a minha bolsa e sigo para a saída

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Chego á boate, entro e vou para o camarote que está reservado para nós. Assim que subo, vejo que as duas já estão lá bebendo, ambas com tiaras com o nome madrinha. Ema vem até mim, coloca uma tiara com um pequeno véu.

- Vamos causar hoje. - ela grita.

- Vamos sim. - respondo.

A Valeira vem até nós com duas taças de champanhe, entrega para nós e pega outra para ela.

- Vamos brindar. - ela diz.

- Ao quê?

- Sei lá, por estarmos juntas hoje e por todas as merdas que faremos. - minha cunhada diz.

Todas rimos e brindamos. Bebemos mais algumas taças e ficamos conversando sobre besteiras.

Vejo um homem muito bonito subindo para o nosso camarote, ele tem músculos em todos os lugares certos, é um gostoso. As meninas começam a bater palmas.

- Seu presente de despedida de solteira. - falam juntas apontando para o homem.

- Vocês estão malucas? Se o Filippo sonhar com isso estamos todas ferradas. - digo.

- Que nada, ele não vai ficar sabendo, só aproveita o show. - dito isso o homem vem até mim.

- Isso vai dar merda. - digo para as duas que só riem do meu nervosismo.

O homem começa a dançar na minha frente.

Começamos a aproveitar o show, porém a Ema que está tirando proveito do meu suposto presente, passando as mãos pelo peito do homem.

- Está tão calor aqui, que tal tiramos isso? - a sem vergonha na cara diz apontando a camisa do cara.

Ele obedece, ficam os dois dançando, eu e a Valeira sentadas bebendo. Quando percebo que já estou ficando bêbada paro com o champanhe e vou para a água, amanhã tenho milhares de coisas para resolver e não preciso de uma ressaca.

- Vamos descer para a pista? - chamo.

- Podem ir, vou ficar aqui mais um pouco. - a Ema nos diz com uma piscadela.

- Ok. - desço com a Valeira. - Você nunca foi em uma balada antes? - pergunto a ela.

- Não, meu pai e irmãos são uns idiotas ciumentos. - ela fala revirando os olhos.

- Pode deixar, você vai sair sempre comigo e a Ema, eu dou um jeito em convencê-los.

- Você é realmente a irmã que eu precisava. Agora vamos dançar.

Dançamos por bastante tempo, depois subimos novamente para o camarote, lá está a Ema aos beijos com o homem que estava dançando.

Pego meu celular, vejo que tem mensagem do Filippo.

Mensagem on

• Espero que você e a minha irmã estejam se comportando.

Mandão do caralho.

• E se não estivermos?

A resposta chega quase imediatamente.

• Não me faça ir até ai.

• Melhor não vir, não vai gostar do que vai ver. 😉

Após mandar isso paro de responder.

Curtimos por mais um tempo e decido encerrar a noite, estou cansada e tenho muitas coisas para resolver amanhã.

- Meninas, eu já vou, vocês ainda vão ficar por mais tempo?

- Também já vamos, amanhã iremos ajudar você com as coisas que faltam resolver.

Saímos todas da boate.

- Quer que eu te deixe em casa? - pergunto para a Ema. Valeira veio com os seguranças.

- Não amiga, vim de carro.

- Mas você não bebeu demais para dirigir? - pergunto preocupada.

- Claro que não, pode ir tranquila.

- Ok então. - todas nos despedimos e combinamos de nos encontrarmos amanhã.

Vou até o carro que vim e um segurança abre a porta de trás para mim, após me sentar pego o meu celular que está cheio de mensagens do Filippo. Todas com ele surtando e prometendo ir até a boate. Respondo dizendo que já estou indo para casa.

Olho para frente e percebo que esse não é o caminho para a minha casa, reparo no segurança que está dirigindo, ele não é um dos que me trouxeram, olhando discretamente para trás percebo que o carro que sempre segue o meu com outros seguranças não está vindo atrás de nós.

Mando uma mensagem rápida para o Filippo e para o papai.

• Tem algo estranho, acredito que eu esteja sendo sequestrada.

Em seguida compartilho minha localização em tempo real com ambos.

Enfio minha mão dentro da bolsa e seguro a minha arma, se esse filho da puta está achando que vai conseguir fazer algo comigo, está completamente enganado.

Prometida ao mafioso Onde as histórias ganham vida. Descobre agora