The Mating |Klaus Mikaelson

Cinco - Quem é você ?

— que merda é essa?

Observou tudo ao seu redor percebendo que estava numa floresta, seus olhos doíam pela luz forte do sol.
— cadê minhas roupas?! - reparou que tinha um homem perto de si

— tá aqui lobinha, usa isso aqui - ele estendeu-lhe a mão entregando uma blusa preta

— lobinha?! mas oque... - sussurrou para si mesma tentando entender oque havia acontecido. Viu o homem se vestindo e rapidamente se lembrou de flashs da noite passada.
"aí não" - choramingou, sentindo um misto de desespero e arrependimento

Ela se levantou do chão e se virou de costas, segurando a blusa preta.
— você ai, fecha os olhos por
favor - disse se certificando de que ele fecharia os olhos.

Ele riu em resposta.
— é sério? não tem nada aí que eu já não tenha visto

Revirei os olhos
— dá pra fechar?!

Fechou os olhos se dando por vencido, mas antes ele deu uma última olhada em suas belas curvas, descendo a sua cintura e indo até a sua bund..
— eu vi hein? - cerrei os olhos.

Ele fez sinal de redenção com as mãos enquanto sorria de modo sacana
— ok ok fechei

Evans vestiu a única peça que tinha já que tudo havia virado trapos na noite passada. Aproveitou que estava de costas pra cheirar a blusa disfarçadamente, e, nossa! tinha um cheiro tão bom...

— posso abrir?

Assenti e me virei.

Visto que o cara parecia ter mais de 1.80 e ela somente com 1.63, a blusa caiu como um vestido, batendo na metade das coxas fartas da moça.

Ele a observou de cima a baixo.
— ficou melhor em você do que em mim

— Errm..obrigada? - respondi sem graça.

Estava me sentindo extremamente envergonhada pela noite passada, dormi com um cara que nunca vi no único dia que eu não podia fazer isso e ainda corro sérios riscos de ter gerado um elo de ligação entre mim e ele. "E se ele for um psicopata? nossa que legal hein bia, abriu as penas ontem que nem uma cadela pra um cara desconhecido, eu não passo de uma cadela no cio isso sim"
Suspirei fundo ignorando meus pensamentos e decidi focar primeiro em me afastar dele para poder voltar para casa.

— poderia me emprestar seu celular? é que eu meio que quebrei o meu e...-fui interrompida.
— tá aqui - o homem lhe entregou o aparelho que estava no bolso de sua calça.

Ela prontamente discou o número e finalmente após quatro chamadas, uma voz rouca atendeu.

— ahm? quem é?

— lexi? onde você tá? preciso que venha me buscar

Um resmungo foi ouvido do outro lado da linha
— que..? beatrice é você? são 8 da manhã, chama um uber vai, tá atrapalhando meu sono

— Alexia porra eu tô numa floresta só de blusinha e quer que eu saia sozinha por aí sua vaca?

— espera..então você tá...pelada?
numa floresta? e ligando de outro número?!

— depois explico, me encontra perto da placa de "bem vindo" de Grove Hill

— to indo

*Chamada encerrada*

Devolvi o celular.
— obrigada e...eu já vou indo, só esqueça da noite passada ok? foi um erro e er...bom dia - disse nervosa.
Me virei para a direção contrária quando senti me puxar pelo braço.