🍀 Prólogo

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 Na adolescência, eu me iludia além da conta lendo os livros de romance pensando se algum dia poderia amar alguém ou ser amada da mesma forma que nós livros

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 Na adolescência, eu me iludia além da conta lendo os livros de romance pensando se algum dia poderia amar alguém ou ser amada da mesma forma que nós livros. Que eu conheceria alguém como os garotos dos livros que fazem tudo pela a garota, mas quando eu cresci percebi que isso tudo não passava de uma bobeira. Não existem garotos como nos livros, difícil achar um que seja cavalheiro e se preocupe tanto com a garota hoje em dia, ou alguém que se apaixone perdidamente por você.

Me apaixonei durante esses tempo? Sim, mas não conhecia ninguém que sentisse o mesmo por mim, o que resultava em eu ficar iludida, e cada vez mais eu me enfiava no mundo dos livros. Estava cansada de ficar sofrendo por alguém que não sentia nada por mim, então o melhor era me apaixonar por algo que nem existe.

Aos 21 anos, e eu ter encontrado o meu primeiro emprego, comecei a focar mais no meu trabalho do que em garotos, mas depois de um encontro em um bar de um hotel a dois anos atrás mudou tudo.

Naquela noite, lembro de ir ao bar tomar um drink após um dia cansativo de trabalho, e encontrei três garotos que pareciam ser asiáticos, que eu logo descobri ser coreanos, cantando a música "Someone you loved" do Lewis Capaldi. Eles cantavam muito bem, e o que mais me chamou a atenção foi o garoto que estava em pé entre os outros dois. Ele cantava como se expressasse em cada palavra da música, e quando os seus olhos se encontram com o meu, eu senti o frio na barriga.

Mesmo ali no fundo do bar bem afastada do palco, o mesmo continuava a me olhar. Tentei ignorar o seu olhar e foquei em minha bebida não tendo muito sucesso pois sempre acabava olhando para ele. Quando a música acabou e todos baterem palmas, ele se aproximou de mim iniciando uma conversa. No começo foi meio embaraçoso, mas com um tempo começamos a nos soltar mais. Depois da conversa que tivemos não lembrei de mais nada, a única coisa que eu lembro depois é de ele acordar em meu quarto no dia seguinte.

Não lembro de termos trocados os nossos números, e se não fosse pelo seu número salvo em meu celular eu nem saberia seu nome.

- Park Junhee. - pronuncio o seu nome tentando lembrar se por acaso ele teria se apresentado para mim ontem, mas não recordei nada.

Dias após dias, Park ficava mandando mensagens e eu respondia elas é claro. E no meio dessas mensagens e que nos tornamos amigos, é claro que nem eu e nem ele falávamos do que ocorreu na noite em que nos conhecemos. Descobri que ele e os dois amigos dele que estavam naquele dia no bar fazem parte de um grupo chamado A.C.E com mais dois outros garotos. Os cinco cantavam K-Pop sendo ele Lee Donghun, Kim Sehyoon, Kim Byeongkwan e Kang Yuchan, sendo Donghun e Chan quem estava no bar naquele dia.

Após algum tempo nossa amizade foi se fortalecendo, e eu também me tornei amiga dos outros quatros. Junhee e eu fomos de amigos para melhores amigos, e depois de algum tempo nos tornamos namorados durante esses dois anos atrás.

Nosso namoro era secreto, os únicos que sabiam era nossos amigos bem próximos. Tomávamos todos os cuidados para não sermos descobertos, pois o risco de um coreano como ele estar namorando uma estrangeira como eu, iria trazer muitas críticas.

Estávamos indo muito bem, nos encontrando entre nossas folgas de trabalho. Só que em uma dessas folgas, a pior coisa que poderia ter acontecido, aconteceu. Jun e eu estávamos namorando e o mundo inteiro sabia disso, e o grande problema não foi eles terem descoberto, e sim o modo como eles descobriram.

Aquele dia que tinha sido o melhor dos nossos dias, agora é o pior dos dias que eu já tive.

Clover (Park Junhee)Where stories live. Discover now