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 1 ano atrás, Buenos Aires, Argentina

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 1 ano atrás, Buenos Aires, Argentina.

 Um coreano e uma brasileira em uma cidade onde só se fala espanhol, onde nem um dos dois sabem falar o idioma. S/n até sai ganhando um pouco por conta de que dá para entender algumas coisas, já Jun sai no azar sabendo só coreano e inglês.

— A gente necessita aprender a falar espanhol. — diz ela caminhando de mãos dadas com ele pela ponte. — É tão ruim vir para um lugar sem conseguir entender o que eles realmente estão dizendo.

— Aish, mas você também quer aprender italiano, francês e japonês. Como você vai aprender isso tudo?

— Um dia eu aprendo, se a minha força de vontade deixar.

 S/n aprendeu inglês sozinha quando adolescente, e fez um cursinho na época em que estava na faculdade. Já coreano, ela começou a aprender após conhecer Jun, e com a ajuda dele e de Byeongkwan que são ótimos professores, ela quase está chegando a fluência.

 Os dois se aproximam da mureta de concreto que impede as pessoas caírem no rio. Os dois olham para cima observando as estrelas, de dia Buenos Aires já era linda e de noite era mais linda ainda.

— Eu estava pensando. Deveríamos passar algum tempo no Brasil também. — Park diz colocando os braços ao redor da cintura dela, enquanto apoia a cabeça em seu ombro.

 S/n em resposta sorri se encostando mais no peito dele. Ela posiciona a camera e tira a foto do rio e em seguida coloca as mãos sobre a do Jun.

— Seria tão bom. O Brasil é um país tão grande e tão cheio de culturas. Adoraria viajar a cada estado com você.

— Bem, eu ficaria honrado em ter a sua companhia como sempre. — ele deposita um selar em seu pescoço.

— Imagina quantos pratos típicos podemos comer? Um acarajé, uma feijoada. — ela suspira só de lembrar dos pratos.

— Pelo o jeito que você diz com certeza deve ser muito bom os pratos.

— Você não sabe o quanto.

 Park vira s/n aproximando os seus corpos um do outro e encara os lábios dela.

— Sabe, sou muito sortudo.

— Por quê? — ela diz mordendo os lábios olhando para os dele.

— Você é como se fosse um trevo, me trás sorte. Ter te conhecido é uma sorte, me sinto como se fosse um homem de sorte.

 Um sorriso brota nos lábios dela.

— Sou um trevo, isso é interessante. Sabe o que isso também significa?

Jun nega com a cabeça levantando uma sobrancelha.

— As pessoas não dizem que sem um trevo você só tem azar? — Jun assente. — Então, um trevo sozinho também não dá sorte. Ele também precisa de alguém, ele precisa fazer alguém se sentir a melhor pessoa do mundo para também se sentir assim.

Clover (Park Junhee)Where stories live. Discover now