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Perigoso🤑

Deitei do lado dela e ela começou a ri, doidona ai.

— Ta rindo do que maluca? - Falei olhando pra ela que me olhou também.

— Caralho... Isso é tão errado - Ela disse passando a mão no rosto.

— É por isso que é bom - Falei e ela virou de lado.

— Mas não era pra acontecer Perigoso. Eu sou uma Major Militar você é um dos maiores traficantes se não o maior, tem ligação na facção e esses caralho tudo. - Ela disse e eu revirei os olhos.

— Os opostos se atraem se ligô? O destino escolheu po, só curte. - Falei sentando na cama e ela sentou na cama também.

— Curti exatamente o que? Eu posso ser demitida a qualquer momento. Eu não posso ficar arriscando meu trabalho pra ser só mais uma na sua cama perigoso

— A cama é sua - Falei e ela me encarou — Eu te quero caralho - Falei olhando nos olhos dela e ela me olhou confusa — Tem como negar essa nossa conexão não po. Eu te quero e você me quer, deixa rola até ver no que dá.

— Impossível de dar certo, se meu pai descobrir ele..

— Se teu pai descobrir não dá em nada, se pa ele já até pegou a visão. Fica suave ai morena.

— Eu nem sei teu nome cara, como tu quer que isso dê certo? - Porra, chata pra caralho essa neguinha.

— Cristian po - Falei e ela vi ela querer sorrir mais ela prendeu — Deixa de besteira minha preta - Falei puxando ela pra perto de mim entrelaçando sua cintura e ela deitou no meu peito.

— Se der merda cara? Meu emprego é meu sonho. - Ela disse muito preocupada

— Vamo deixar rolar? - Falei e ela me olhou, e eu encarei aqueles olhos dela castanhos.

— Se der merda, eu mato você namoral - Ela disse fazendo uma cara séria mas logo abriu aquele sorrisão da porra.

— Valeu Bibi... - Falei rindo de leve e ela me seu mó tapão no peito. — Porra! Tapa ardido do caralho hein - Falei passando a mão onde ela tinha batido.

— To com fome - Ela disse levantando me dando a visão daquela bunda gostosa dela, que tinha a marca da minha mão. Ela vestiu minha blusa e ficou procurando algo no chão — Perigoso cadê minha ca... - Ela abaixou pegando uma calcinha preta de renda, agora rasgada — Você sabe quanto custa uma calcinha de renda seu cretino?

— 10 reais lá na lojinha da tia Lúcia.

— Pode me dar uma nova que eu não tô cagando dinheiro não. - Ela disse jogando a calcinha em mim e saiu rindo.

Marquei dali do quarto dela mesmo, levantei pegando meu cigarro no bolso da bermuda e acendi um. Vesti a bermuda e sentei na sacada dela.

Soltei a fumaça e vi ela entrar com dois pacote de biscoito uma garrafa de coca e dois copos. Ela deixou em cima da cômoda e foi soltar a música

Fiquei observando ela de longe ela concentrada na TV, o que eu sinto em relação a ela eu não posso descrever não ta ligado? Não vou iludir ninguém dizendo que é amor não, mas eu sinto um bagulho maneiro em relação a ela ta ligado?

Nunca senti isso por mulher nenhuma não, de querer cuidar e pá. Mais com ela era diferente, queria ela comigo. Eu queria ela, eu não pegava ninguém desde da primeira vez que a gente transou, minha mente só martelava ela.

E tudo encaixa com ela, o beijo, o sexo, tudo. É aquilo né, quando bate a conexão fudeu...

— Para Mayke - Ela disse dando uma risada gostosa pegando o cachorro no colo — Filho, não pode ficar mordendo meu chinelo. - Ela disse colocando ele no chão de novo e ele veio até mim e eu coloquei ele no meu colo. — Muito abusado esse cachorro - Ela disse em outra poltrona de frente pra mim.

— Igual a dona - Falei soltando a fumaça e ela me encarou indignada e eu ri de leve.

— Eu não sou abusada - olhei pra ela com deboche que estalou a boca ela me jogou um pacote de biscoito e abriu o Doritos, eu me amarrava nesses bagulho. Ofereci o cigarro pra ela que negou. — To na paz.

— Amanhã é o chá do Arthur, dá pra você ir?

— Que horas começa? - Ela disse enfiando a mão no pacote e enfiando vários biscoitos na boca.

— 17:00 Dragãozinha - Falei e ela me mandou dedo do meio sorrindo falsa e eu ri.

— Nem sentindo eu ir né Perigoso? O que uma Major Militar vai fazer lá em cima na Rocinha?

— indo no chá de bebê do meu filho?- perguntei jogando o final do cigarro no cinzeiro.

— Uma Major Militar... - Ela falou devagar — Na casa do Dono do Morro. Se alguém me reconhece? - Ri de lado — Eu não to rindo Cristian! Quando eu tava na sua casa, eu tava por segurança. E agora eu vou pelo que?

— Chá de bebê do meu filho - Falei fazendo carinho no Mayke — Tira essas neurose da mente garota, a gente não deve satisfação a ninguém po. Tu vai curte e vem embora. - Ela olhou pra baixo como se tivesse pensado e suspiro.

— Tá, mas se der merda já sabe.- Concordei com a cabeça e um silêncio pairou ali.

Deixa acontecer naturalmente
Eu não quero ver você chorar
Deixa que o Amor encontre a gente
Nosso caso vai eternizar.

A música se fez presente quebrando o silêncio

Olhei pra ela e ela me olhou e sorriu.

— Se der certo... Como vai ser? Eu sou uma Major e tu um traficante, que moral eu vou ter quando prender alguém? - Ela disse me olhando mordendo a boca.

— Vamo deixar acontecer naturalmente, o que tiver que ser será. - Falei sorrindo de lado, ela desviou o olhar pra vista, e apoiou o pé na poltrona. Vi sua buceta rosinha e minha boca salivou. — Fecha essa perna ai po. - Ela me olhou e olhou pra baixo e riu. A Diaba abriu mais as pernas. — Se você não quiser acorda os vizinhos gemendo eu sugiro tu abaixar a porra dessa perna, ou eu vou te foder aqui mesmo.

— Vamo acorda esse prédio, fazer inveja pro povo. - Ela cantou entrando no quarto rindo. Filha da puta.

Destinos TraçadosWhere stories live. Discover now