CAP 71 / 72 / 73 / 74 / 75 / 76 / 77

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CAP 71

Maju Narrando ❌

Bom, eu jurava que eu iria participar da "conversa" né, mas aí chegou o horário, meu pai se arrumou todinho, pegou as coisas e me encarou.

- Rômulo: Até daqui é pouco! - encarei ele
- Maju: Ué! Mas eu não vou junto ?
- Rômulo: Não! - sorriu e beijou minha testa
- Maju: Oh pai!? - ele ficou me encarando
- Rômulo: Você não vai! Eu quero conversar com ele numa boa! De homem pra homem! - eu respirei fundo e concordei

Eu não estava muito na posição de "impor" algo né, só na posição de aceitar mesmo! Falei pro meu pai o local onde o Guto costumava ficar e beleza. Daí eu fiquei sentadinha na minha varanda, até que o interfone começou tocar, e fui atender na maior preguiça.

📞

- Maju: Oi seu Carlos!
- Carlos: Oi senhorita Maria, tem uma moça aqui! Chamada - ficou em silêncio - Pâmela! Pode autorizar subir ?
- Maju: Pâmela ? Posso falar com ela pra ter certeza ?
- Carlos: Claro que sim senhorita Maria!
- Pâmela: Sou eu! Me libera logo (um doce né)
- Maju: Pode liberar ela seu Carlos!
- Carlos: Precisa levar ela até aí!?
- Maju: Só coloca ela no elevador que eu busco aqui!

📞

Eu fui lá pro corredor esperar a Pâmela, quando chegou no meu andar ela saiu do elevar putissima.

- Pâmela: Que palhaçada é essa ? - eu ri
- Maju: Segurança garota! - nós entramos em casa
- Pâmela: Se eu quisesse eu cortava o pescoço dele que ele não iria nem sentir!
- Maju: Cruzes garota! Senhor Carlos é super de boa tá! - ela sorriu - Senta aí! - ela sentou - Que aconteceu ? - ela me encarou
- Rômulo: Teu pai fez o Guto me expulsar do carro e então eles foram dá uma voltinha!
- Maju: Voltinha como assim ? Pensei que eles iriam conversar no carro
- Pâmela: Pode até ser que sim, mas não parados ali! - eu concordei
- Maju: Ótimo!

Juro, eu já estava pirada só pensando no tipo de conversar que eles dois poderiam ter.

CAP 72

Pâmela e eu ficamos lá viajando, acho que nós duas estávamos imaginando o diálogo e eu só saí do transe quando a campainha começou tocar disparado e com certeza era o Yuri. Daí eu levantei, abri a porta e ele tinha deixado a porta da casa dele aberta (mania que nós dois tínhamos).

- Maju: VEM AQUI, TÔ COM VISITA! - entrei
- Pâmela: Que isso gente ? - disse rindo
- Maju: Meu amigo o Yuri! Mora aqui na frente - ela riu
- Yuri: Visita o caralho, você tá é com preguiça! - entrou e fechou a porta - Ih é visita mesmo! - riu - E aí beleza ?
- Pâmela: Sim! Beleza!
- Maju: Pâmela, Yuri! Yuri, Pâmela! Ela trabalha com o Guto!
- Yuri: Sério ? Tipo! Tu é traficante, bandidona ? - a Pâmela riu
- Pâmela: É! Vamos dizer que sim!
- Yuri: Tu sabe quantas pessoas tu já matou ?
- Maju: Yuri! - disse rindo
- Pâmela: Muitas! Acredito que tô sempre fazendo um favor pra elas! - Yuri concordou
- Yuri: Falou! - me encarou - Então, eu tô ali na minha casa - riu - Trancado! - eu comecei a ri e ele saiu andando
- Maju: Você tá com medo ? - ele saiu de casa
- Yuri: Tô me cagando de medo! - foi fechando a porta
- Maju: Yuri! - comecei a ri
- Yuri: Até daqui é pouco! - fechou a porta
- Maju: Me desculpa por isso! Ele é - respirou fundo
- Pâmela: Cagão! - disse rindo - Seu amigo ? Ou algo a mais ? - eu ri
- Maju: Amigo! - sentei do lado dela - Melhor amigo no caso! Nós praticamente crescemos juntos! A mãe dele já cuidou muito de mim! Meu pai também já ajudou muito, acho que somos uma família doida! - ela riu
- Pâmela: Ah legal! Gosto de famílias doidas! - eu ri
- Maju: Você e o Guto se conhecem desde criança também né ? - ela concordou
- Pâmela: Sim! E ele sempre foi uma peste - eu ri
- Maju: Mas vocês já foram mais que amigos né ? - encarei ela - Tipo! - sorri - Você sabe! - a Pâmela sorriu sem graça

GRÁVIDA DE UM TRAFICANTE. Onde histórias criam vida. Descubra agora