Josh Beauchamp, o CEO mais famoso e renomado de Los Angeles, tem tudo e todos aos seus pés. Típico Badboy que diz nunca se apaixonar, leva uma vida sem compromissos, seu único foco é o legado que ele leva juntamente do nome da família Beauchamp.
Any...
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Any Gabrielly
Acordei no dia seguinte em minha cama, uma dor de cabeça relativamente forte e meus pés doendo por conta do salto. Eu estava acabada.
Praguejei mentalmente por ter bebido tanto, mas eu precisava beber, precisava esquecer que tinha beijado o idiota do Josh, parece que não resolveu muito.
Me senti mais idiota ainda por ter cedido, isso não podia ter acontecido. Já me magoei demais por conta dele, eu não podia aceitar que ele fizesse isso comigo mais uma vez.
Me levantei e fui direto para o banheiro, tomando um banho gelado para acordar e pra tentar aliviar um pouco a ressaca.
Coloquei um conjunto de moletom cinza, e em seguida fui tomar meu café da manhã, juntamente de um remédio para dor.
Eu iria visitar minha avó, prometi a ela que passaria o dia com ela na clínica hoje. Por mais difícil que fosse ver ela naquela situação, era bom ver que ela estava bem cuidada e que podia melhorar aos poucos com os tratamentos que estava recebendo.
Eu tinha esperanças que um dia ela sairia de lá para podermos fazer um passeio que ela gostava em um jardim botânico ou ir tomar um cafe em uma confeitaria da cidade. Sorri ao lembrar desses passeios que eu já havia feito com ela.
Terminei de organizar minhas coisas e peguei a chave do meu carro, saindo do apartamento para ir até a clínica. Por sorte ela era um pouco afastada do centro da cidade.
Ninguém além de mim e meus pais sabiam que ela estava lá, não é uma coisa que eu queira expor. Sei que vão bombardear minhas redes sociais de perguntas e eu não quero pensar nisso. Gosto de deixar esse lado da minha vida privado, assim como outros lados também.
Minha avó é o meu maior amor, ela quem cuidou de mim muitas vezes, ela quem estava lá quando eu estava doente, quando eu caia e acabava ralando o joelho ou cortando o braço.
Meus pais são executivos, viagens e compromissos são as prioridades em suas vidas. Então sempre que surgia algum evento ou viagem de última hora, eles me deixavam com minha avó.
Não é como se eles não fosse bons pais para mim, eu os amo muito e sei que eles também me amam, mas sinto que eles poderiam ser mais presentes em minha vida.
Dois anos atrás, quando eu comecei minha carreira de modelo, minha avó começou a ter alguns problemas de saúde, por conta da idade e também uma questão genética.
Meus pais não queriam insistir em um tratamento, pois disseram que ela iria morrer de qualquer forma em pouco tempo. Então eu, sentindo toda a dor e medo de perder minha avó, assumi por conta os tratamentos dela e a coloquei nessa clínica.
