Capítulo V = Início =

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" Quando confiamos em alguém não precisamos inventar desculpas para expor nossos sentimentos, emoções e dores. "


  

Eram já 18 horas quando Cleaver toca a campanhia da casa de Edy. Os dois haviam combinado encontrar-se para exclarecer algumas dúvidas, mas também para uma partida de FIFA 21, eles eram muito amantes de vídeo jogos. Então enquanto jogavam, Edy pergunta:


- Então, vai me contar sobre a origem desse teu poder ou não? - disse ele, mais sem tirar os olhos da tela.


- Olha wy eu só sei que estavam a te solar, de repente comecei a ter uma visão. Apareceu um Orixá, Ogum era o nome dele, ele disse que era o deus da guerra. - contava Cleaver. 


- Txê! Um orixá? Deus mitológico africano? - pergunta Edy admirado.


- ya Wey também fiquei malaike, parece que o mito acabou se tornando realidade. Ele perguntou se queria salvar-te. E você é meu sangue não tinha como te deixar no show, aceitei bem rápido, e depois você já sabe o que aconteceu. Você me viu a dar trabalho naquela velha, eu sou muito foda. - dizia cleaver tentando se mostrar para o amigo, e este apenas sorria.


- Olha! Na verdade parece que eu também tenho poderes. Disse Edy com um tom sério na voz. - Mas, eu não tive encontro com nenhum deus. Parece que tudo começou no dia daquela viagem ao Namibe. 


- Agora ficou mais estranho ainda! - disse Cleaver - Wy volta tudo no tempo. Eu quero saber como tudo aconteceu.


E assim, Edy começou a contar sobre a sua odisséia ao seu amigo. Mas para que tods vocês também fiquem por dentro de como tudo aconteceu, vamos recuar um pouco no tempo até a manhã de Sexta feira feira em Luanda, às 7:30 da manhã:


- Acordou cedo em, parece que temos alguém que não dormiu de tanta ansiedade. - disse dona Alice, enquanto colocava o pão na mesa, e sorria para o seu filho cassula.


- Claro! bwe ansioso mãe - respondeu Edy B, enquanto sentava na mesa - Hoje é o grande dia,a gente vai visitar as grutas de Chitundo Hulo no Namíbe mãe. Isso vai ser fantástico.


- Mas você já foi com a gente ao Namibe - diz dona Alice, colocando aquele olhar de deboche. 


- Mãe, não é a mesma coisa.


- OK , OK já entendi, mas se comporta, obedecer sempre os responsáveis e não saia de perto do teu grupo, a mamãe te ama, não esqueça disso - disse dona Alice enquanto abraçava seu filho


- Deixem de ser dramáticos, estou saindo, se não quiser ficar me encontra no carro em 2 minutos pirralho. - disse Zuri, a irmã mais velha de Edy, acabando com aquele momennto fraternal entre mãe e filho.


- Tchau mãe...


- Se cuida meu Príncipe - foram as palavras finais de dona Alice com o rosto visivelmente armafanhado de nostalgia.

Luanda 3033Donde viven las historias. Descúbrelo ahora