Capítulo 2

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Narrador Point Of  View

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Narrador Point Of View

Era quase fim da tarde, o céu estava começando a escurecer e as nuvens cinzas carregadas de chuva começavam a tomar conta de tudo. Elas sinalizavam a chegada de uma tempestade de inverno, comuns nessa época do ano, trazendo severas pancadas de chuva, trovões estrondosos, ventos fortes e o frio. Um humilde camponês andava sozinho pelas árvores da floresta, parecia estar perdido e provavelmente está muito longe de casa. Ele desbravava a floresta apenas com uma faca em mãos que o auxiliava a abrir caminho. Cansado de tanto andar sentou-se em uma pedra pegando o cantil de bambu que o mesmo carregava tomando a água fresca dentro dele.

Uma gargalhada fina e alta surgiu de dentro da floresta ecoando por toda parte. A risada estridente e maléfica parecia de uma mulher totalmente fora de suas faculdades mentais, deveria ser uma louca perdida na floresta. O camponês levantou-se apreensivo olhando para todos os lados buscando a fonte da gargalhada não obtendo sucesso. A gargalhada ficava cada vez mais próxima, pássaros voavam das árvores depressa para longe assustados com o barulho o que estava deixando o camponês mais tenebroso. Dentre as árvores então surgiu uma figura coberta por uma capa preta, suas costas eram encurvadas e a mesma usava um cajado velho de madeira para andar.

— Quem é você? — O camponês perguntou assustado dando alguns passos para trás.

— Você está muito longe de casa não é rapazinho? — A figura levantou seu capuz revelando-se uma mulher idosa com o rosto coberto por verrugas e um sorriso com poucos dentes amarelos — Ainda bem que te encontrei!

— Eu só estou de passagem já estava indo para casa! — Se apressa em dizer com medo da mulher assustadora.

— Porque a pressa? — Sorriu batendo o cajado no chão e então raizes saem do chão enroscando-se nas pernas do homem o impedindo de se mover— Está quase na hora do jantar.

O jovem se desesperou assustado observando raizes que pareciam ter vida própria, saindo do chão e se enrola em suas pernas o prendendo no lugar. Gritou assustado em desespero tentando se desvencilhar das raizes que o prendiam com força. A velha começou a gargalhar freneticamente se divertindo com a cena, jogando o cajado no chão se aproximando depressa correndo desengonçada. A mulher se ergueu ficando com a coluna ereta agarrando o pescoço do jovem com sua mão magra, enrugada e com unhas enormes e sujas, analisando o rosto desesperado dos camponês.

— Você vai virar um ótimo ensopado! — Gargalhou mais uma vez fechando os olhos.

— Eu acho que você vai fazer uma dieta hoje! — A mulher abre os olhos confusos se deparando com o camponês que não chorava mais e tinha um sorriso em seus lábios — Bruxa nojenta!

— Como ousa?

— Seulgi aonde quer que você esteja a hora é agora!

O camponês gritou virando a cabeça para o lado rápido surpreendendo a velha que avistou uma mulher atrás do mesmo com um arco mirando em sua direção. Em uma fração de segundos a bruxa teve seu olho esquerdo perfurado em cheio por uma flecha. A bruxa gritou com a dor largando o jovem no chão afastando-se segurando o cabo da flecha cravada em seu olho. Com o braço tremendo de dor a bruxa consegue puxar a flecha que trouxe consigo seu olho na ponta. A bruxa gritou de desespero e raiva jogando a flecha no chão olhando novamente para mulher de cabelos castanhos que tinha um sorriso nos lábios.

Demônio Vermelho . Jikook/Abo/pjmOù les histoires vivent. Découvrez maintenant