𝙀𝙨𝙩𝙧𝙚𝙡𝙞𝙨𝙢𝙤 💫
[+𝟭𝟲]
📍ST. Augustine, Flórida
Todos o viam como apenas um grandalhão bruto e rígido, mas Bailey era muito além disso. Ele era um irmão dedicado, que desde cedo se viu na difícil tarefa de ter que criar a sua pequena irmã s...
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— Foi isso… desculpa não ter te falado antes meu amor. Estava com a cabeça cheia. Me promete que vai ficar calmo?
— Está ok. Só que eu não gostei de nada nessa história, mas tentarei porque você está pedindo.
Shivani acabou de me contar sobre o caso "Urrea noiado" e eu não estou gostando nada disso.
Maya ainda não chegou da escola, está cedo. Eu não estou com muita cabeça desde que escutei a ameaça de cárcere. Esse cara é maluco.
— Você é a melhor pessoa que eu pude encontrar. Vou arrumar um jeito de sair disso.
— O contrato não acaba essa semana?
— Sim. Vou encontrar um jeito de driblar ele até sexta. Tudo pra no final eu correr daqui.
— Eu confio em você. Você consegue.
— Acho que depois disso precisarei de férias de verdade. Eu poderia ir pra sua casa? Quero voltar pro lago.
— Claro. — eu deixei um sorriso fluir no meu rosto — Você sempre será bem vinda aqui.
— Obrigada. Acho que precisa ir também ao consultório de Melanie. Uma avaliação terapêutica não cai mal.
— Se achar necessário, faça.
— Está bem. Eu acho que terei que desligar. Tenho que conversar com Nour daqui a pouco, mas enfim… eu… hm… Até mais, Bay. Mande um beijo pra estrelinha
— Até. Mando sim. Beijo. — e então ela desligou.
A situação está estranha, parece que o clima pesou. Se está assim para mim, imagine para ela. Pelo visto, ele não é só louco com bebida no cérebro.
Eu fui tomar um banho, para ver se melhorava alguma coisa. Escutei a porta de casa ser aberta e deduzi que era minha irmã. Encostei a cabeça no azulejo e deitei a água escorrer pelo meu corpo.
E se ela realmente estiver em perigo nas mãos de Noah? Estou a quase cinco horas de distância, não daria tempo de impedir algo. Isso me matou por dentro.
{💫}
Por favor, me diga que não é verdade. Não, não, não, não, não.
Não.
Ela não podia…
Ela não pode ter morrido.
— Doutor, me diga que é mentira. Ela tem que sobreviver ao acidente. Shivani não pode estar morta. — eu gritava cada vez mais alto e sentia que logo perderia a voz. Mas não me importava, porque era ela.
— Eu sinto muito, tentamos de tudo, não conseguimos fazer ela resistir aos ferimentos. O corpo será encaminhado aos exames no IML.
Eu cai no chão. Uma lágrima morna caiu do meu olho, queimando todo o trajeto até chegar no meu queixo.
