Thirteen

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Eu beijei ela

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Eu beijei ela. Não me contive.

Eu a beijei sem nenhum ressentimento. Não me importei se havia alguém por perto quando trouxe ela pra perto. Quando a sentei no meu colo e a abracei pra continuar o beijo. 

Foi ótimo, eu admito. Nunca achei que estaria beijando a ídola da minha irmã caçula.

Nunca.

Mas acontece.

Estávamos sentados no mesmo lugar, com a bunda no barro. Quer dizer, a minha, porque a dela estava nas minhas coxas. 

Estava gostando das sensações que ela me causava. Era bom toda vez que me tocava. Não sei quanto tempo já tinha passado desde que ela quase se afogou. A quanto tempo tinha tirado ela da água. Mas sabia que era tempo o bastante pra ter as pernas dormentes.

Não me importava, na verdade, isso com facilidade por conta do meu trabalho. Sempre me abaixando diariamente, isso já me deu bastantes problemas.

Shivani parecia confortável entre meus braços. Fazia uns dez minutos que estávamos em silêncio. Não tinha mais o que falar.

Já havia conversado sobre passado, futuro, viagens, sobre o presente, sobre a turnê dela, sobre Maya. Acho que agora era so hora de curtir quietos.

Ela estava brincando com minha tiara de cabelo. Às vezes realmente parece uma criança.

— Porque não tira essa tiara? Fica bem melhor sem ela.

— Cabelo caindo na cara não combina muito com mecânica.

— Entendo… Já te disse que você é gatinho?

— Umas três vezes hoje.

Ela riu.

Ela colocou a cara no espaço entre o pescoço e a cabeça e então me cheirou.

Queria como ela sabe que eu gosto disso.

— Hm… Bailey. Na sua idade, meus amigos estavam terminando a faculdade. Você estuda?

— Não. É um pouco complicado. Quanto eu tinha 18 anos, meus pais morreram. — O sorriso que ela carregava morreu — E na mesma época eu estava esperando o resultado da faculdade. Iria cursar medicina. Mas meus pais me deixaram, e os prometi cuidar de Maya. Então desisti da faculdade, mesmo eu tendo sido aprovado em segundo lugar. 

— Sua história é tão triste. Maya falou que eles se foram um dia antes do natal.

— Foi.

— Um sinto muito não faz diferença e eu sei, mas é a única coisa que alguém sabe dizer nesses casos.

— Normal.

Ela se apertou a mim, se eu não fosse tão chato, até acharia fofo.

— Posso outro? — Perguntou me olhando.

Estrelismo • Shivley MaliwalWhere stories live. Discover now