Eighteen

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Maratona 3/3🎉

Any hoje apareceu na porta, carregava uma caixa de papelão e estava séria

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Any hoje apareceu na porta, carregava uma caixa de papelão e estava séria. 

Perguntei o que ela queria, ela falou que estava lá para devolver os presentes que dei a ela. Depois de seis meses.

Peguei a caixa e botei em um canto da casa, mas ela permaneceu na porta.

— O que é?

— Eu sinto sua falta, meu amor. 

— Não sente não. Porque não vai sentar no tal do Lamar.

— Bailey… — ela adentrou na casa, encostando a porta atrás dela.

— Shiu.

— Por favor. — Eu dei as costas pra ela.

Minha cabeça doía. Não foi boa ideia tomar o licor, ele é forte mesmo sendo doce. 

Gabrielly me abraçou por trás, dando vários beijos no meu ombro nu. Eu me mantive imóvel, não era hoje que eu ia cair em suas tensões. Mas de repente, cai.

Sem perceber ela já estava sentada no meu colo e enchendo de beijos. Eu nem lembro de nada direito.

Mas lembro dos olhos marejados de Shivani quando minha irmã a puxou pro quarto. 

Lembro de tentar ir no quarto mas não tinha coragem pra pedir pra abrirem. 

Lembro de ouvir lamentos e uns soluços, por mais que fossem baixinhos.

E agora estou aqui, oferecendo o jantar a elas. O rosto dela estava inchadinho e a maquiagem dos olhos borrou.

A fiz chorar. Meu Deus.

— Não quero jantar agora. Nem ela. — Maya estava visivelmente chateada comigo. Tanto que fechou a porta logo em seguida. Suspirei e ouvi as vozes delas, Maya pedia cautela.

Ai, como eu faço merda.

— Desculpa por isso. 

— Porra Gabrielly, porque você ainda ta aqui? Vá se fuder, some da minha vida. — Gritei.

Estava puto, estava cheirando a bebida, minha irmã está zangada e eu fiz uma estrela do pop chorar. Porra, eu to fudido!

— Eu… — Ela se assustou com meu tom de voz.

— Já falei pra sumir! 

Me escorei na janela, tentando respirar um pouco de ar fresco. E então ouvi a porta ser aberta e passos altos se tornaram distantes. Até outra pessoa entrar.

— Bailey? — Escutei a voz de Josh — O que houve? 

— Por favor amigo, me deixe sozinho. Amanhã eu te falo. 

— Okay. Qualquer coisa eu to aqui. — Outra vez a porta foi fechada.

Eu fui pro meu quarto e deixei a água curar minha bebedeira. Talvez relaxando melhorasse um pouco. Mas não. Não tem como relaxar. Nossa, eu fiz a garota chorar. Ela gostava de mim.

Estrelismo • Shivley MaliwalWhere stories live. Discover now