Capítulo 11

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JD mantém um aperto firme em minha mão.

(Eu devo estar tremendo um pouco, eu tenho uma sensação muito ruim sobre isso...)

Eduarda:

-... Olha, temos um batalhão dessas coisas, um monte de... brotos?

Os olhos de Eduarda são dardos bruscamente para Diego e continua:

- Nós sabemos o que diabos são? Eu sei que você olhou para essas criaturas.

Diego:

- A informação era pouca na melhor das hipóteses, quase nada sobre os próprios monstros, além do óbvio e nada sobre... brotos. Estamos em um território inexplorado.

JD:

- Se você me perguntar, o que são, são más notícias. Nós nos enroscamos com essas coisas o suficiente para saber que eles não têm exatamente nossos melhores interesses no coração.

John:

- Parece-me que estamos de acordo, os brotos precisam ser destruídos.

Há um coro de acenos do grupo.

- Tudo bem... precisamos de um plano. Posso queimá-los, eu me aproximei deles, eu arraso cada um deles para o inferno e de novo.

(Simples, mas efetivo. Eu gosto disso.)

Diego:

- Precisamos ser um pouco mais cuidadosos do que isso.

- Nós? Nós precisamos?

Eduarda:

- Diego tem razão. Precisamos examinar tudo com calma, antes de fazermos danos a elas. Eles poderiam estar cheios de veneno, ácido, ou...

JD e eu estremecemos em uníssono e JD diz:

- Sim, talvez não seja assim tão fácil.

- Hmm... Bem, se estamos preocupados com os brotos, podemos simplesmente chegar perto. Essas coisas não combinam com todos vocês, certo?

- Mano a mano? Claro, podemos desmontá-los sem problemas.

Diego:

- O problema é o que acontece quando é cinco em um, ou dez em um, ou...Bom você entendeu a ideia. Nós não estamos superados, mas estamos muito superados em número.

John pensa um momento, então recebe um brilho conhecido em seus olhos e diz:

- Eu tive uma ideia, transformar, todos.

Com isso, as armas grandes saem. As asas de JD disparam e elas roam os ombros com um sorriso, os braços já impressionantes de Eduarda se tensam e se flexionam quando seus olhos se deslocam para o ouro, a roupa de John muda em um brilho que parece cercá-lo e as presas de Diego resplandecem em pontas mortais.

(Nunca vai superar o quão legal isso é, nunca.)

John pulou para o ar, depois se desliza suavemente para relaxar no capo da minha caminhonete, ele agita a mão na tela, e o filme deste mês, um romance de fantasia que eu sempre quero ver, começa a passar. Um dos personagens, um cara com olhos e armaduras incompatíveis, tão pontudo quanto o cabelo, começa a falar. Mas a voz de John vem de sua boca.

- Meu, o que temos aqui? Um covil secreto, uma trama tortuosa.

Por trás da tela, começamos a ouvir sibilos e batimentos de pés. JD puxa minha mão e nós agachamos atrás da caminhonete com Eduarda e Diego.

A diaba de Forks (GirlxGirl)Where stories live. Discover now