A diaba de Forks (GirlxGirl)

Capítulo 13

Com as chamas desaparecidas, o ar frio da noite se faz conhecido. Eu  tremo e JD me aproxima um pouco mais e eu digo:

- Então, eu sei que não é o seu tópico favorito, mas... O que acontece se você atravessar o limite? Como, você vai desaparecer, ou explodir, ou o quê? Não divertido de falar, eu entendo isso, mas... Eu preciso estar preparada para o que quer que venha.

JD desloca o peso de um pé para o outro, um olhar encaracolado no rosto e diz:

- É... eu realmente não sei o quanto seria bom dizer. Meu velho não puxa nenhum soco, ele não me mataria simplesmente, não para sair da cidade, de qualquer maneira.

Ela esfrega a nuca, evitando meus olhos.

- Ainda assim... Não seria bom. Se eu pensasse que eu poderia simplesmente tirar e fugir com isso... Provavelmente já teria experimentado isso.

(Ouch. JD tem muito em seus ombros, não é? Tanto quanto nós brincamos com ela sendo terrível com responsabilidades... Eu posso me relacionar com a sensação de estar presa aqui.)

- De qualquer forma, olha, isso não é sobre mim, você tem problemas maiores agora. Por exemplo, sabemos que ainda não acabou. O que você quer fazer, Joana?

- Eu acho que devemos... ugh, eu não sei. Eu realmente não sabia como essa frase ia acabar quando eu comecei, eu apenas... estou sem ideias. Eu pensei que a encontramos, JD.

Ela me puxa mais perto ainda, com os braços em volta das minhas costas.

- Tudo bem, está bem, pense. Talvez...

A lâmpada proverbial finalmente liga-se na minha cabeça.

- O drive-in! Talvez estivemos apenas perdendo a coisa de Analú... podemos! Eu sei que isso não é super provável, e os outros provavelmente teriam, eu sei tudo isso, eu apenas...! Ela é minha irmãzinha. Tenho que verificar.

- Não diga mais nada, vamos.

O vôo de volta ao drive-in é rápido, nenhum de nós está se sentindo muito paciente, eu tiro o chão em uma corrida quando JD pousa. Os brotos ainda estão lá... e estão vazias.

- Parece que John já veio até aqui e se ele tivesse encontrado uma segunda Analú em um desses, ele me avisaria o mais rápido possível.

Ela se volta para me olhar com preocupação brilhando em seus olhos.

- Eu não sei o que dizer, Joana... Ela não está aqui.

O pânico agarra meu peito como um torno.

(Nós fomos tão malditamente perto, ela estava ali, estava de volta a nossa casa, adormecida no sofá.)

Eu balancei a cabeça e voltei para verificar os brotos.

- T... Talvez nós apenas tenhamos pulado algum! Talvez ela ainda esteja aqui em algum lugar, ela tem que estar aqui!

Uma mão vem descansar no meu ombro, e giro para ver JD segurando meu olhar.

- Respire, Joana. Nós não estamos desistindo, ok? Aqui, braços à minha volta.

JD guia minhas mãos ao redor de suas costas, coloca minhas mãos em cima. Uma das próprias cobre minha bochecha, quente e calmante. Eu me concentro em respirar no tempo com eles, e começar a me sentir um pouco menos em pânico.

- Vamos, vamos tomar um pouco de ar fresco, eu conheço um lugar com uma ótima visão.

Olhando para a cidade de muito acima, as coisas começam a afundar, JD aparece para se apoiar na passarela comigo, perto o suficiente para que nossos ombros toquem, respiro fundo o que estremece no caminho.