Capitulo 2° Caminhada

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     Quando contei para o Lucas que eu iria mesmo viajar para Salvador daqui há uns dias, ele se animou bastante.  Todos os nossos planos correspondentes ao mês de fevereiro iriam ser realizados. Meu pai com certeza vai ficar encima, mas essa situação é a que menos importa no momento pois facilmente posso contornar, sem falar que minha mãe pode ajudar.
  
  Na mesma noite eu havia perguntado para minha amiga se ela gostaria de vim comigo. Seria bom eu levar alguém para poder conversar sobre tudo, sem falar que ela é um baita escudo pois eu não estaria indo sozinha para os lugares com Lucas. Bom, é isso que vão pensar. Ela aceitou vim comigo e no mesmo dia começamos a separar algumas roupas, a maioria leve pois Lucas me adiantou que Salvador nessa época faz muito calor. Sim, seria a primeira vez que eu iria pra lá. Nas outras vezes quem veio foi ele e o mesmo ficou hospedado na casa de parentes aqui em São Paulo... tivermos essa sorte.
 
   Não vejo à hora daqueles braços fortes me envolverem novamente, e também sentir aqueles lábios que me deixam com vontade de querer mais toda vez que um único contato acontece. Eu ficava um pouco abaixo dos ombros dele, o mesmo tinha em torno de (1.80) era moreno com olhos castanhos claros, sem falar do seu cabelo que sempre ele deixava no estilo moicano. Abaixo de sua camisa existia um paraíso perfeito que por diversas vezes em cada encontro eu disfarçava, sendo que o mesmo não tinha essa descrição toda, me olhava de cima abaixo, confesso eu que adorava. Ele é cheio de atitude e isso fica perceptível em seu jeito de olhar.
   
   Me perco em devaneios que chegam a ser até eróticos e percebo que já está tarde. Minha cama estava uma zona e eu teria que terminar o que eu inventei de começar. Quando terminei, nem pensei duas vezes, dormir.

   Quando amanheceu, fui tomar o meu café e recebi a notícia que já íamos viajar na madrugada de hoje para amanhã. Um nervosismo bateu na mesma hora, e eu imediatamente mandei mensagem para Júlia vim até minha casa com as coisas dela.
Assim que ela chegou, eu à ajudei com as malas e ela me acompanhou na caminhada. Sim, toda manhã eu costumava fazer caminhada e anoite academia após às aulas da faculdade. Como era no modelo EAD, ficava mais flexível para mim.

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— Tá animada pra encontrar ele??
- Perguntou minha amiga que tentava seguir meu ritmo.

— Você não sabe o quanto.... meu pai ficava numa marcação da porra quando o Lucas vinha pra cá, nossa, você não tem noção.

— Noção eu tenho porque você ficava me contando. Coitado do Lucas que voltou pra Salvador sem comer....

— Já falamos sobre isso - revirei os olhos.

— Vai me dizer que você não quer??

— Quero ue, mas eu e ele já  conversamos e sei que ele está disposto a esperar. Eu confio nele e ele confia em mim.

— Okay, só não deixa ele se esquecer da camisinha.

Gargalhei com essa conversa toda que até perdi o fôlego, tendo que me sentar no banco mais próximo.

— Você não presta Júlia! - disse após me acalmar.

— Só fui sincera... mas brincadeiras a parte, fico feliz que você tenha achado um cara como ele.

— Oh que fofo, você vai achar um boy assim também.

    Como se ela estivesse precisando. Júlia é uma mulher de vinte e dois anos, dona de um corpo lindo e de cabelos cacheados, além de olhos verdes, porém tem menos de (1.60) enfim, ela deve está solteira por opção, mas pelo que conheço ela, só quer curtir e vai passar o rodo pelo lugar onde nós vamos.

— Você não ouviu aquela música amiga?

— Qual? - Ergo o cenho.

— "Homem é pra sentar e vocês querem amar." - Meu sorriso mucha no mesmo instante, e ela riu da minha cara. 

— Relaxa, com ele é diferente, só que não é algo que eu quero - Explicou, para o meu alívio.

   Depois dessa, voltamos a caminhar e no fim do percurso tomamos um suco de laranja e voltamos para casa seguidamente.

O Preço da Desobediência📿Where stories live. Discover now