Capitulo 4° Encontro

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  Fiquei muito animado quando a Bianca disse que chegou em Salvador. Fiquei ansiando pela mensagem dela dizendo em que bairro e quando eu poderia ir ao seu encontro. Era sábado e eu tinha até combinado com o pessoal de vê-los, mas parece que vou faltar essa. O meu amigo Diogo tinha até vindo jogar play comigo, já que pela manhã, eu não estava fazendo nada e também dia de sábado eu não trabalho. Tomamos algumas cervejas e logo mais, apareceu Marcelo.

— Nosso parceiro tá xonado, só precisa falar o nome daquela piveta de São Paulo que ele sorri - Disse Marcelo após acender um baseado.

— Eu disse a vocês que eu sosseguei.. diferente de você.

— Ele nunca sossega, pois não pega ninguém - Deu de ombros, Diogo.

— Você sabe da minha vida agora?
- Questionou Marcelo.

— Você vai para o paredão e faz o quê? Só fuma, fica doidão e não pega nenhuma tchuca. - Argumenta Diogo, e eu confesso que já estava rindo - Lucas pode confirmar isso... - Acrescentou no final.

— Prefiro nem dizer nada - Me sair do meio.

— E eu quero saber o que você faz além de tomar cerveja? Finge que tá doidão, e quando uma chega em você, trava todo.

— Para vocês pararem com esse papo de maluquice, eu só tenho a dizer que nenhum dos dois pega ninguém nas festas. Vou ter que sair agora, preciso ir lá no Rio Vermelho.

— Qual foi? E a festa que vai ter no imbuí? - Questionou Marcelo.

— Pelo que eu sei essa festa terá amanhã também... esse resto da tarde quero passar com minha morena. Se quiserem podem aparecer aqui de noite ou então amanhã todo mundo se reúne. - Sugerir.

— Vacilão, tá perdendo de curti hein
- Disse Diogo.

— Tá vendo? Por isso você tá sozinho.
- Gargalhei e coloquei os dois gentilmente para fora da minha casa.

  Eu morava na verdade abaixo da casa da minha mãe, mas minha situação financeira permitia-me ficar confortável.

****

      Peguei uma bermuda preta no meu armário, porém por baixo deixei um short de banho e vestir uma camisa de marca de cor preta. Pentiei o meu cabelo ajustando até algumas pontas do meu moicano e coloquei um sapato, mas eu levei algumas coisas dentro de uma mochila como a sandália. Peguei o cartão de passagem e o meu dinheiro. Na mesma bancada peguei outros acessórios como a minha corrente que tinha um crucifixo e os meus brincos. Coloquei ambos e sair de casa, mas antes avisei para Bianca que estava a caminho. Desci a quebrada da minha casa para cortar caminho. Dentro de alguns minutos cheguei no ponto mais próximo onde peguei o primeiro ônibus pra soltar num lugar mais acessível ao ônibus que eu quero pegar. E não demorou para o ônibus aparecer. Era o (Barra R1) que passaria por lá, mas eu teria que ficar ligado..., mas eu não sou lerdo, sei andar um pouco pela minha cidade.

     Em pouco tempo como eu já previa, passei pelo bairro do Rio Vermelho e pedir o ponto para descer.
Quando sair do ônibus, atravessei a rua para chegar na praia e mandei mensagem para Bianca antes de descer uma escada que cortava caminho para chegar na areia da praia. Marquei de vê-la na orla, para ser mais fácil.

   Eu estava eufórico para reencontrá-la, tanto é que não demorei pra chegar no local. Ficava no celular para tentar-me manter calmo, mas eu sentir um arrepio quando Bianca chamou o meu nome. Fiquei até sem palavras e com a boca seca quando eu vi ela de vestido de praia exibindo melhor as suas curvas... porra ela tinha que ter vindo assim? Bianca é dona de um corpo lindo, porém eu não vi tanto como agora. Sempre fui respeitoso e nunca forcei a barra... mesmo que por muitas vezes desejei tirar a roupa dela pelo fato dela ser muito gostosa.

   Bianca correu quando viu que era eu, pulando nos meus braços, envolvendo as suas pernas na minha cintura.

"Assim fica difícil."

     Bianca fungava em decorrência do choro, e eu mergulhava as minhas mãos nos seus fios de cabelo que eram pretos e lisos que chegavam no meio das suas costas. Já da pra ter noção que eu namoro um mulherão.

A coloquei no chão e a puxei devagar pela nuca, começando um beijo lento, porém quente, eu não estava nem aí se alguém estivesse vendo, só paramos quando a amiga dela gritou: — Gente, vocês vão acabar se comendo aí.

Soltamos risadas, mas a cara da Bianca estava bem vermelha. Ela ficava com muita vergonha quando esses assuntos eram tocados.

    Fomos andando por toda a orla e depois disso descemos de volta para a praia.

   A Bianca teve a ideia de me levar pro-hotel que ela está hospedada. Fiquei com um pé atrás por conta do pai dela, mas mesmo assim, decidir ir. Vai ser pior ainda quando eu pedi para eles deixarem ela ir comigo na festa que terá no imbuí.

O Preço da Desobediência📿Onde as histórias ganham vida. Descobre agora