Capítulo 7° O rolê

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  Saímos do apartamento após o clima tenso na sala

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  Saímos do apartamento após o clima tenso na sala. Estava a nossa espera como eu já havia mencionado, o amigo de Lucas. Junto a ele havia uma garota ruiva que usava um short curto e bem apertado até onde posso vê. Ela também usava um croppet da mesma cor.

- Foi rápido até - Disse o amigo dele.

- Bianca, esse é o Ryan. A ruiva do lado dele é a Beatriz. Gente essa aqui do lado é a Júlia, amiga de minha namorada.

   Cumprimento o amigo dele e a ruiva também. A minha amiga fez a mesma coisa e logo entramos no carro para partimos até o local.

  Durante o percurso, jogamos conversa fora e por diversas vezes Lucas passou a sua mão na minha coxa, se aproveitando do vestido curto que eu coloquei, pois, eu sabia que iria deixá-lo assim. Eu estava no meio do carro, então não dava para ver nada, no entanto, minha calcinha já foi embora... no sentido de está molhada.

****

   Em pouco tempo havíamos chegado no bairro, e o local que estava rolando a festa era bem reservado. Fomos até uma mesa onde tinha três pessoas, dois garotos e uma garota. Eles bebiam e conversavam alto, certamente a bebida estava começando a fazer o seu trabalho.

- Vocês vão ficar sem fígado bem rápido. - Avisou Lucas, que não deixou eu sentar na cadeira ao lado, puxando-me para sentar no seu colo.

O resto sentou e o Lucas apresentou seus amigos para mim.

- O que você precisa saber sobre eles é que são dois noiados - Apontou para ambos.

- Menos eu, pois sou pura..., mas gosto de uma boa bebida - Disse a garota que estava com os dois garotos. O nome dela era Giovanna.

- Você deu uma tragada um dia desses.
- Cagueto Marcelo.

- É, mas eu não curti, pois, não sou igual a vocês.

- Vamo parar com esse papo de maluquice, quero encher a cara - Disse Ryan, e isso me causou uma preocupação pois ele que seria a nossa carona, porém eu não iria-me opor assim tão cedo. Melhor eu me diverti, mas não sou tão chegada a doses absurdas de álcool.

*****

Eu e o Lucas ficamos um pouco afastados do grupo. Tínhamos ido caminhar por uma parte do bairro que era bem arborizado. Conversamos e comemos durante o percurso
até que decidimos parar. Fiquei deitada com uma parte do meu corpo em seu colo enquanto o mesmo fazia cafuné em meu cabelo, olhando hora ou outra para os meus olhos, me deixando vermelha às vezes, mais do que já sou, contudo o nosso momento fofo foi cortado quando Ryan junto a Beatriz, apareceram do nada cambaleando pela rua com uma garrafa de vodka em mãos. Lucas mudou logo o semblante ao vê isso.

- Vai um pouco aí Lucas? Tu não bebeu muito não!

Esse cara não mede consequências.

- Não! Eu não quero, e você prometeu pra mim que não ia beber tanto assim, como vamos voltar?

- Você e a sua namorada... podem nos seguir até Novo Horizonte... O imbu... não é tão longe da estação CAB.

Estava tão bêbado que algumas letras nem saíram. Revirei os olhos com isso e tentei respirar. Os outros vinheram também e a minha amiga estava meio tonta, ou seja, bebeu além da conta.

Marcelo e Diogo estavam com cigarros na boca e davam risada a todo momento pois a lombra havia batido com gosto.

- Rapaz, você não acha que já não tá muito velho pra ficar nesse estado?
- Lucas puxa Ryan.

- Amor, você acha mesmo que ele vai ter consciência? - indaguei, porém continuei - O hotel é muito longe desse bairro?

- Sim, já está tarde, posso levar as duas de ônibus sem problemas.

- Leva ela pra sua casa meu irmão...
- Ryan até caiu.

- Se quiser... pode ser, amanhã você pode me levar pro hotel. - Uma pena que minha amiga terá que vim.

- Tá bom, vamos embora, a gente pega a ciclovia.

   As únicas pessoas sóbrias eram eu, Lucas e a garota que dizia não gostar de fumar, no entanto ela pegou outro rumo. Minha amiga até estava bem, mas ria algumas vezes por nada. Agora só faltava o povo começar a vomitar.

*****

De fato não era tão longe, mas eu tive que tirar minha sandália pois estava apertando e isso iria me render bolhas. Ainda tive que aturar as palhaçadas do pessoal atrás, que eu só estou a suportar porque não tem ninguém na rua. Ainda sim, tivermos que subir uma ladeira que acabou de me matar.
A ladeira do tal centro que Lucas falou estava um completo deserto que só seria pior se não tivesse iluminação adequada. Aí sim seria o fim da picada. Mesmo assim fiquei olhando para todos os lados e fiquei mais perto de Lucas que parecia está tranquilo com tudo isso.

- Estamos chegando? - Perguntei para ele.

- Digamos que sim - Passou as mãos em meu cabelo.

Passamos por entre às árvores só que em nosso caminho havia comidas e bebidas em abundância....

- Lucas, o que é isso?

- São oferendas para Santos, a essa hora eles deixam aqui porque têm pessoas...

Os amigos de Lucas começaram a chutar as coisas.

- Parem com isso seus idiotas, respeitem!

Não conseguir me segurar.

- Primeiramente, eu sou ateu, então para mim essas coisas são pura mentira - Disse Diogo, pegando o vinho deixado por alguém.

- Eu também acho, e bateu até uma fome hahaha! - Disse Ryan - E não chame a gente de idiota beleza? - Apontou o dedo para mim.

- Ue, alguém tinha que dizer a verdade - abrir os braços.

- Cala essa boca patricinha do caralho.

Lucas nem esperou, empurrou e socou a cara do Ryan que caiu em cima das coisas e os outros amigos deram risada.

- Se falar merda de novo envolvendo o nome dela... enfio a desgraça em você - Apontou para ele.

As luzes dos postes começaram a piscar de forma repentina. Engoli em seco, pois poderia ser nada, mas podia ser algo sério e eu não duvido de nada já que são 23h da noite. Sem falar que começou a esfriar, entregando que algo de errado não está certo.

- Parem já com isso!

Olhamos na direção de onde se originava a voz. Vimos um homem todo de branco com um chapéu na cabeça.

Lucas ficou assustado quando viu esse homem, eu não entendi o motivo, mas tenho quase certeza que isso não acabará bem....

CONTINUAAA

O Preço da Desobediência📿Where stories live. Discover now