UM AMOR VERDADEIRO- FLAMENGO

Capítulo 2💞

12/01/2019  13:37

GABRIEL

       Estou com a Rafa na casa dos Ribeiros comemorando a minha entrada no Flamengo, com um pagodinho e churrasco com os amigos não tem erro. Estava conversando com os jogadores enquanto guardavam as bebidas no freezer e colocavam as carnes, que Everton fez na churrasqueira na mesa e a Marília trazia a comida com a ajuda das outras mulheres para o almoço.

- Aí, a agente podia fazer um roda de samba qualquer dia desses, né? - Disse a Bruna quando sentamos e começamos a comer.

-  É até bom que o Pedro trás a paquera. - Everton fala zoando o Pedro e eu rio com ele me olhando confuso.

- Nossa, você está velho falando paquera. - Falei rindo.

- Vai a merda, menino. - Gargalhamos quando me chamou de menino. - Vou colocar mais carne na churrasqueira.

- E eu não estou saindo com ninguém. - Pedro fala depois de beber sua cerveja.

- Me engana que eu gosto. - Arrasca fala no portunhol dele.

- É, você vive de sorrisinho olhando para o celular. - o Gerson conclui.

- Aquilo lá foi apenas uma despedida de uma noite que não irá acontecer de novo. - Falou soltando um riso nasal.

- Sei. - Falei rindo.

- Vou atender. - Marília falou quando a campainha tocou. 

- Está ansioso para quarta? - Bruna perguntou sobre o meu primeiro joga de estreia.

- O meu moreno sempre está tranquilo. - Rafa falou ao meu lado e Bruna revira os olhos, mas mostra o sorriso amarelo. 

- Estou um pouco ansioso, sim. - Falei sorrindo para ela.

- Aprendeu a fazer churrasco Ev? - Falou uma mulher loira de olhos verde que estava com o braço em volta do pescoço da Marília. Eu paraliso na hora ao lembrar das milhares de vezes em que sonhei com esse mesmo rosto da primeira vez, aos dez anos.

FLASHBACK 

2006

- Boa noite, sonhe com os anjos. - Minha mãe fala beijando minha testa me cobrindo.

- Boa noite, mamãe. - Falo a vendo sair pela porta do meu quarto e me viro de lado para dormir mais confortável já começando a cair no sono. 

    Começo a me mexer um pouco por ficar desconfortável pelo clima ter mudado rapidamente, começando à esquentar e fico ''brigando'' com o cobertor tentando me livrar do mesmo, me sento na cama para tirar a coberta de cima de mim ao perder a paciência e acabo me deparando com a janela aberta. O vento estava balançando a cortina que se entrelaçava pelo corpo da mulher mais bonita que já tinha visto em toda a minha curta vida. Cabelos loiros ondulados, sardas em seu rosto, seus olhos incrivelmente verdes  brilhantes e usava um vestido branco leve que balançava junto da cortina e seus cabelos. Me levanto andando até ela ficando apenas há três passos dela.

- Quem é você?  - Pergunto confuso me perguntando como entrou aqui.

- Não sei. - Sua voz é tão doce que exalava bondade.

- Como chegou aqui? - Perguntei ainda muito confuso.

- Não sei, você  me criou...