Ava Albuquerque, fazia parte de um esquadrão militar que escoltava médicos da organização dos médicos sem fronteiras por seis meses na África, aos vinte anos. Ao retornar à sua cidade resolveu se formar em medicina e algumas de suas especializações...
Luiz estava pronto para me dar um tiro, soltou a Ava de lado e apontou a arma assim como os polícias e as três malucas. Antes que ele apertasse o gatilho Ava entrou na frente levando o tiro e mais três tiros foram dados pela policia assim que ela caiu no chão. O policial não me deixou se aproximar da minha mulher, os tiros tinham acertado as três mulheres que estavam sendo algemadas enquanto o Luiz estavam sendo cercado pelos outros polícias o fazendo abaixar a arma e se afastar da Ava. Com isso eu pude correr até ela...
- Amor! - Gritei correndo até ela enquanto ligavam para a ambulância. - Por favor, fica comigo. - Me ajoelho no chão a puxando para mim, acariciando seu rosto de leve para que não sentisse dor pelos seus hematomas.
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- Fica tranquilo..., já passei por coisa...pior. - Ela disse agitada antes de dar um sorriso leve. Tiro seu cabelo do seu rosto e o acaricio olhando cada detalhe dela.
- Para de graça, passei dias tentando te encontrar. - Beijei sua testa ainda nervoso.
- É bem... provável que eu desmaie... daqui a pouco, então... Eu te amo. - Disse com a voz fraquinha.
- Também te amo.. - Digo vendo ela fechar os olhos, antes que eu me desesperasse mais ouvi a ambulância chegar.
- Senhor se afaste dela. - Disse o paramédico com seus equipamentos, um pouco relutante mas a soltei e me afastei passando as mãos pelo cabelo nervoso.
- Ela vai ficar bem, cara. - Everton falou chegando ao meu lado, colocando a mão em meu ombro. - Ela é minha irmã. Ela é forte.
- Eu sei, ela é. - Suspirei.
Ficaram alguns minutos fazendo seus procedimentos e logo pude me sentar ao lado da maca dela dentro da ambulância. Peguei sua mão para acaricia-la com o polegar. Estava tudo tranquilo, até um dos aparelhos fazer barulho e eu começar a suar frio ao ver a cara de confusão dos dois paramédicos.
- O que 'tá acontecendo?! - Perguntei quase enlouquecendo dentro daquilo.
- A pressão sanguínea está a baixando. - Um deles disse ao verificar.
- Não tem hemorragia, a bala na coxa está estável. - O outro falou levantando o cobertor para ver a coxa mas ele muda sua feição rapidamente. - Acho que ela está tento.... Caio olha aqui. - Ele fico mais nervoso ainda, chamou o outro que estava ao meu lado para vê-la. - Máscara de oxigênio.
- Um... aborto... - Levantei meu olhar para eles ao escutar e fiquei sem reação. Ela está grávida?! Eu vou ser pai? - Quanto tempo para chegar?
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