22° Capítulo

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Ayla narrando:

Nunca tinha reparado no cheiro dele, não conseguia parar de sentir. Fiquei um tempo só sentindo o aroma e fui me acalmando aos poucos. 

Isaac: Ayla — Sussurrou — Como está se sentindo? — Me afastei do seu pescoço e olhei em seus olhos. 

Ayla: Agora estou bem — Colocou uma das mãos no meu rosto — Eu sabia que você podia me ajudar, eu só não entendo. 

Isaac: Eu acho que to começando a entender — Acariciou minha bochecha com o polegar — Fiquei preocupado com você. 

Ayla: Te atrapalhei na reunião com o vampiro né — Lancei um olhar de desculpas. 

Isaac: Não tem problema, meu beta ficou lá — Sorriu de lado me confortando. 

Abaixei meu olhar sentindo um pouco de culpa. 

Ayla: Eu… Eu queria atacar a Mari, por isso ela estava bem longe no canto. 

Isaac: Ei — Levantou meu rosto — Não precisa se culpar, ela sabe que não era você.

Eu não sei se era realmente a minha outra parte, eu não senti que era ela. 

Será que não tem ninguém por aqui que pode me ajudar a entender tudo isso? 

E se for como papai disse e tem alguém tentando se comunicar comigo? 

Isaac: Quer tomar um banho? Está toda suada — Se afastou um pouco. 

Ayla: Não quero ficar sozinha — Agarrei seu pulso. 

Isaac: Tudo bem, vamos lá para baixo, seu pai vai querer te ver. 

Concordei e descemos as escadas e encontrei meu pai e o antigo alfa cuidarem do ferimento no braço de Mari. 

Me aproximei um pouco e percebi que as marcas de garra no braço do meu pai tinham sumido, sumiu? 

Minhas garras quando a outra parte toma o controle tem algum veneno, não sei explicar, e demora para curar completamente. 

As marcas do pescoço de Isaac demoraram para sumir, e porque dessa vez sumiram tão rápido? 

Afastei esse pensamento e me sentei do lado de Mari. 

Ayla: Me desculpa — Olhei para minhas mãos — Não queria te machucar. 

Mari: Tudo bem menina, não se preocupe — Colocou a mão no meu ombro — Não foi sua culpa. 

Ouvi um barulho do lado de fora e logo um rapaz apareceu todo afobado. 

… : Isaac, seu filho da mãe, você me deixou sozinho com aqueles sanguessugas e… — Parou de falar quando olhou em volta e percebeu eu e meu pai — Visitas? 

Isaac: Me desculpa cara, eu precisei voltar — Deu de ombros e o garoto chegou mais perto. 

Miguel: Thiago! — Cumprimentou e puxou o garoto pelo ombro para perto de mim e meu pai. — Esses são Diego e Ayla. 

A última híbridaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora