Ayla narrando:
Nunca tinha reparado no cheiro dele, não conseguia parar de sentir. Fiquei um tempo só sentindo o aroma e fui me acalmando aos poucos.
Isaac: Ayla — Sussurrou — Como está se sentindo? — Me afastei do seu pescoço e olhei em seus olhos.
Ayla: Agora estou bem — Colocou uma das mãos no meu rosto — Eu sabia que você podia me ajudar, eu só não entendo.
Isaac: Eu acho que to começando a entender — Acariciou minha bochecha com o polegar — Fiquei preocupado com você.
Ayla: Te atrapalhei na reunião com o vampiro né — Lancei um olhar de desculpas.
Isaac: Não tem problema, meu beta ficou lá — Sorriu de lado me confortando.
Abaixei meu olhar sentindo um pouco de culpa.
Ayla: Eu… Eu queria atacar a Mari, por isso ela estava bem longe no canto.
Isaac: Ei — Levantou meu rosto — Não precisa se culpar, ela sabe que não era você.
Eu não sei se era realmente a minha outra parte, eu não senti que era ela.
Será que não tem ninguém por aqui que pode me ajudar a entender tudo isso?
E se for como papai disse e tem alguém tentando se comunicar comigo?
Isaac: Quer tomar um banho? Está toda suada — Se afastou um pouco.
Ayla: Não quero ficar sozinha — Agarrei seu pulso.
Isaac: Tudo bem, vamos lá para baixo, seu pai vai querer te ver.
Concordei e descemos as escadas e encontrei meu pai e o antigo alfa cuidarem do ferimento no braço de Mari.
Me aproximei um pouco e percebi que as marcas de garra no braço do meu pai tinham sumido, sumiu?
Minhas garras quando a outra parte toma o controle tem algum veneno, não sei explicar, e demora para curar completamente.
As marcas do pescoço de Isaac demoraram para sumir, e porque dessa vez sumiram tão rápido?
Afastei esse pensamento e me sentei do lado de Mari.
Ayla: Me desculpa — Olhei para minhas mãos — Não queria te machucar.
Mari: Tudo bem menina, não se preocupe — Colocou a mão no meu ombro — Não foi sua culpa.
Ouvi um barulho do lado de fora e logo um rapaz apareceu todo afobado.
… : Isaac, seu filho da mãe, você me deixou sozinho com aqueles sanguessugas e… — Parou de falar quando olhou em volta e percebeu eu e meu pai — Visitas?
Isaac: Me desculpa cara, eu precisei voltar — Deu de ombros e o garoto chegou mais perto.
Miguel: Thiago! — Cumprimentou e puxou o garoto pelo ombro para perto de mim e meu pai. — Esses são Diego e Ayla.
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A última híbrida
WerewolfEnquanto o mundo se tornava uma espécie de prisão, havia uma família bem longe daquele caos. Uma garota, que faria de tudo pra se sentir livre e um pai, preparado para enfrentar o que fosse para ver a liberdade de sua filha.