07:15 da Manhã

1.7K 189 181
                                    

Regina

Era uma manhã de quarta-feira e como todas as vezes eu estava saindo para trabalhar, quando vi meu filho conversando com um homem misterioso, o qual nunca tinha visto em Storybrooke, fiquei assustada, mas quando cheguei perto o homem tinha dado a partida na moto e ido embora:

-Quem era Henry?

-Eu não sei.

Emma

Depois de um começo de semana um tanto tempestuoso, eu estava ouvindo o noticiário na casa de Mary e conferindo a previsão do tempo, quando vi a professora correndo de um lado para o outro enquanto se arrumava, ela falou que precisava entrar na escola cedo por um projeto, mas eu pude perceber que era mentira, segui a Mary Margaret e descobri que essa pressa toda é para poder ver o David no Granny's.

Mais tarde Regina veio ao meu encontro:

-Se quer me culpar pela tempestade eu acho que está levando a coisa longe demais. - Brinquei.

-Preciso que investigue uma coisa, Xerife, tem alguém na cidade, alguém novo.

-Sim, eu sei. Falei o caminho da Pousada da Vovó para ele outro dia.

-Você falou com ele? O que ele disse?

-Ele pediu as direções, o que tem de mais? Quem é ele?

-Eu não sei. Perguntei por aí, mas ninguém sabe de nada, tem algo nele, algo familiar.

-Deve ser um dos milhões que amaldiçoou. - Brinquei novamente.

-O quê?

-Você sabe a maldição à coisa toda do Henry.

-Xerife, preciso que descubra quem é ele, o que quer e o que faz aqui.

-Por mais que tenha tentado achar uma comigo não há lei que não permita que visitem Storybrooke.

-Isso não é sobre a lei Srta. Swan. Você vai fazer isso porque eu perdi e porque verá que é o certo.

-E por que é? - Abaixei o porta malas da viatura, agora nós duas nos encarávamos, poucos centímetros uma da outra.

-Porque ele estava em frente da minha casa se interessando demais na única coisa que nós duas nos importamos, Henry.

-Vou dar uma olhada.

Fugindo da tempestade entrei no Granny's e para minha sorte o homem misterioso estava lá, eu poderia matar dois coelhos com uma cajadada só, tomar um chocolate quente com canela e descobrir algo sobre ele:

-Precisamos conversar.

-Por quê?

-Por que... Você é muito suspeito.

-Sentado aqui? Não escondido, bebendo café? Imagina então se eu tivesse pedido rosquinha.

-Você esteve falando com Henry.

-A criança que veio até mim para me fazer perguntas? Não é costume de ele fazer isso, ser curioso e precoce?

-O que fazia na frente da casa dele?

-Minha moto quebrou, acontece às vezes.
-Sua caixa misteriosa... O que tem nela?

-É muito frustrante não saber, não é?

-Apenas me diga.

-Por quê? É ilegal andar com uma caixa por essas bandas?

-Não, claro que não.

-Você quer mesmo saber o que tem nela, não é?

-Não. - Menti. - Bem talvez.

Me sentei de frente para o desconhecido.

E Se SwanQueen Tivesse Acontecido?Where stories live. Discover now