Ajudante da Mamãe

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Emma

-Você jogou um feitiço sob a Regina, está ameaçando o meu filho que nem se quer veio ao mundo e ainda quer que eu te ajude?!

-Eu irei desfazer tudo isso assim que destruirmos a Fada Negra juntos.

-E quer a minha ajuda?! Que forma engraçada de pedi-la.

-Então eu acredito que já tenho a sua resposta.

-Pode apostar!

-Eu sugiro que reconsidere, porquê com o feitiço que eu lancei na Regina, o seu filho pode deixar de existir em um simples estalo de dedos.

-Vou dar um jeito! - Começei a enforca-lo com magia.

-Eu tenho a sua garrafa, se lembra, Salvadora? Sou o único que pode desfazer isso. - Usei magia para joga-lo para trás, fazendo com que ele batesse de costas em um poste de iluminação.

-Você tentou me matar com aquela espada e falhou. Agora acha que pode me ameaçar? - Me aproximei dele devagar enquanto o mesmo se levantava. - Eu nunca vou te ajudar, e se você não tirar esse maldito feitiço da minha mulher, eu te obrigo! - Dei um gancho de direita nele acertando o seu rosto e cortando a sua boca.

-Acha mesmo que você me assusta? Acha que alguma coisa me amedronta? Você não faz ideia do que eu passei. Eu fui criado pela Fada Negra! Você tem noção do grau de depravação da alma dela? Se eu não impedi-la, ninguém fará isso. Milhares de pessoas dependem de mim para salva-las, crianças que eu jurei proteger. Então, você acha que é a correta e eu sou o vilão? Você está muito errada, Salvadora! Então, sim. Você me derrotou. Então, agora temos uma causa em comum, queira você ou não, eu vou pensar com calma sobre o quanto você quer ver esse criança nascer! Não vou desistir da minha missão, nem da minha palavra... Aliás, meus parabéns, mamãe! - Antes que eu pudesse enforca-lo de novo, Gideon levantou uma das mãos e desapareceu em uma nuvem de magia.

Depois disso eu tratei de continuar o meu caminho e voltar para casa. Quando cheguei encontrei todas as luzes apagadas, a Regina e o Henry já deviam ter subido para dormir. Então, eu fiz o mesmo, tirei os sapatos e coloquei um pijama antes de me deitar ao lado da Regina:

-Hum, você demorou, o que aconteceu? - Regina se virou na cama e me abraçou, passando um braço em torno da minha barriga.

-Gideon, ele apareceu. - Disse de uma vez e a Regina tirou o seu braço e se ajeitou na cama de forma que pudesse ficar apoiada no seu cotovelo.

-O que ele queria? Ele te machucou? - Ela perguntava usando a mão livre para arrumar os seus cabelos já bagunçados.

-Não, eu estou bem, você não precisa se preocupar... Na verdade, foi ele quem saiu machucado dessa vez. - Não pude evitar um sorriso quando me lembrei do gancho de direita que acertei no Gideon.

-Então aconteceu alguma coisa. Vocês brigaram?

-Não, foi só um gancho de direita, nada demais. - Ri.

-Você bateu nele? Por quê?

-É bati, mas não foi exatamente uma briga, ele mereceu... Como eu disse, você não precisa se preocupar. Amanhã eu vou a casa dos meus pais falar com a minha mãe e resolver tudo isso.

-Tem certeza que não aconteceu nada?

-Tenho. - Dei um beijo na testa dela quando ela se deitou de novo. - Não se preocupe. E o Henry?

-Está de castigo, vai comigo para a cripta me ajudar amanhã. - Ela disse severa e eu não pude deixar de rir. - Qual a graça?

-Sério? Vai deixá-lo de castigo, Regina? Ele não é mais uma criança. - Eu dizia em um tom risonho.

E Se SwanQueen Tivesse Acontecido?Onde histórias criam vida. Descubra agora