Um Caso Estranho

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Pray - JRY, RuthAnne

Emma

Tudo o que eu precisava depois de um dia cansativo como aquele era uma boa noite de sono ao lado da minha morena. Então, assim eu fiz. O que eu não esperava era que eu acordaria como eu acordei na manhã seguinte:

–Bom dia, Raio de Sol! — Regina disse baixinho próxima a minha orelha enquanto salpicava beijos no meu pescoço, ombros e massageava as minhas costas.

–Bom dia! — Me virei devagar me espreguiçando e troquei um selinho com ela, percebendo que a mesma usava apenas um robe preto quase transparente e a sua camisola preta. — Por que está tão animada assim logo cedo? — Sorri vendo o sorriso dela.

–Nada, eu só... Estou feliz por ter acordado do seu lado mais uma vez. — Ela deu de ombros com um sorriso doce.

–Hum, é mesmo? — Sorri maliciosamente e apoiei no meu cotovelo esquerdo, usando a minha mão direita para puxa-la pela nuca e encontrar seus lábios.

–Aran. — Ela sorriu contra os meus lábios e levou a sua mão para debaixo da minha camiseta, acariciando a minha barriga.

Entendi o recado e separei nossos corpos tirando aquela peça de roupa e a arremessando pelo quarto sem prestar muita atenção em onde ela tinha caído.

Os olhos da Regina pareceram brilhar quando ela viu que eu tinha dormido sem sutiã e os meus seios estavam totalmente expostos. Eu só tive tempo de desatar o nó do seu hobby e desce-lo até a altura dos seus ombros quando a morena me empurrou para trás, fazendo com que eu me deitasse de novo.

Regina arrancou o fino tecido do hobby em um gesto rápido e também jogou pelo quarto, fez mesmo com a sua camisola antes de voltar a sua atenção a mim. A morena aproveitou que as minhas pernas estavam dobradas e abertas, se colocando entre elas e ficando por cima de mim.

Logo a minha calcinha também foi arrancada e arremessada pelo quarto:

–Por que não fizemos isso ontem a noite mesmo? — Brinquei e em resposta um aparelho para manter as minhas pernas abertas apareceu.

–Você disse que estava cansada. — Ela se aproximou como se fosse me beijar outra vez, mas ao contrário do que eu pensei ela levou seu polegar ao meu lábio inferior, o passando por ali. — Ainda está cansada, Srta. Swan?

–Nem um pouco. — Ela sorriu ao me ouvir e em um gesto rápido e inesperado, Regina me virou de costas na cama e deu um tapa com força na minha bunda.

–Você se lembra das regras, não lembra? — Eu sentia o seu hálito fresco bater na minha orelha enquanto ela sussurrava com a voz rouca.

–Sim, Vossa Majestade. — Disse de forma firme e senti ela dar uma breve mordida no nódulo da minha orelha. Quem eu queria enganar? Eu já estava praticamente de quatro para ela”. — Achei que tinha se separado do seu lado mau. — Brinquei e me mordi meu lábio inferior, me segurando para não rir da minha própria piada enquanto a sentia descer me arranhando e salpicando beijos e chupões nas minhas costas e nadegas.

–Acredite em mim, Srta. Swan, existe uma grande diferença entre mau e erótico. — Ela dizia enquanto pegava as minhas mãos e chupava alguns dedos, as amarrando nas minhas costas com um lenço que parecia de cetim. E posicionando o meu quadril para que ele ficasse meio erguido, passando os seus dedos uma vez pela minha intimidade que latejava de desejo. — Você está tão molhada... — Eu não podia vê-la, mas o simples pensamento dela chupando os meus dedos e sentindo o meu gosto na sua boca me fez gemer. Me assustei quando percebi que poderia gozar apenas com aquele pensamento.

–Regina... — A minha voz era fraca, eu podia imagina-la sorrindo maliciosa agora, vendo o quão vulnerável eu estava. — Eu preciso de você. — Foi tudo o que eu consegui dizer. Tentei me mexer, pegar seus dedos e colocá-los onde eu queria, mas eu não podia, minhas mãos estavam literalmente atadas.

E Se SwanQueen Tivesse Acontecido?Where stories live. Discover now