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Henrique|Caveira ☠️

Fui atrás da Maysa e da Analu. Acho que já passou da hora da Maysa me escutar, a gente precisa conversar. Eu entendo o lado dela mas agir dessa forma é imaturidade demais pô.

Bati na porta do banheiro e entrei, perguntei se a gente poderia conversar e ela assentiu.

Caveira: Pô...— suspirei.— Antes de tudo eu queria te pedir desculpas por tudo mano, você é uma mina dahora demais e não merecia o que aconteceu.— ela concordou. — Eu gosto muito de tu tá ligado, a gente cresceu ali junto e acabou que nós dois confundimos às coisas e deixamos chegar a onde chegou, sei que eu posso ter te dado esperanças de alguma coisa e te fiz confundir às coisas mas o que passou temos que deixar pra trás.

Maysa: Sim eu confundi às coisas, pra mim o que a gente estava tendo era algo sério mas pra você não era. Eu sei que você nunca me prometeu compromisso mas eu me deixei levar.— suspirou.— Fiquei muito magoada contigo e por isso te evitei até hoje, sei que agi como criança mas era uma forma de me proteger dos meus próprios sentimentos.

Caveira: Maysa, papo reto? O que a gente teve foi bom, tá ligado? A gente viveu cada momento e foi especial mesmo terminando da maneira que foi mas já passou, tu tá seguindo à tua vida e eu a minha. Agora eu só quero que a nossa amizade prevaleça! Me perdoa?

Maysa: Eu te perdoou Caveira.— me abraçou.— Só não repete o mesmo erro com a Analu, ela não merece.— olhei pra ela sem entender.— Eu já percebi que você está interessado nela e ela me contou que vocês se beijaram.

Caveira: É pô, acabou rolando mas é só isso, foi só um beijo. Bora voltar lá pra sala?— ela concordou.

Heloísa: Até que fim vocês se resolveram caralho, não aguentava mais viver entre o fogo e a espada.— comemorou e nos abraçou.

PH: Papo reto mano, estragar uma amizade de anos compensa não pô.— concordei.

Maysa: Gente está tudo certo agora, sem mágoas!— sorriu pra mim.

Eu e os moleques fomos fumar um baseado lá na varanda e às meninas ficaram na sala trocando idéia.

Não demorou muito e elas se ajuntaram a nós e a gente ficou ali jogando conversa fora.

Quatro da manhã, e o Ph tinha indo buscar mais cerveja com a Nayara e até agora não tinha voltado. A Maysa meteu o pé com o Dg e acabou que ficou aqui só eu, Analu, minha irmã e o Tatu.

Heloísa: Acho que a Nayara e o Ph não vão voltar mais não.— disse rindo.

Ana Luíza: Você acha amiga? Eu tenho certeza, dois pilantras cara!

Tatu: Deixa eles curtirem pô.— eu concordei.

Heloísa: Amiga vou pegar o colchão lá no teu quarto e vou por aqui na sala, tá?

Ana Luíza: Amiga dorme lá no quarto comigo e deixa a sala aí para os meninos dormirem.

Caveira: Eu vou meter o pé pô, bora aí Tatu.— olhei pro Tatu que estava cochilando no sofá.

Ana Luíza: Vocês não vão pegar carro bêbados de jeito nenhum, podem sossegar aí.— neguei.— Não adianta fazer essa cara pra mim não Henrique, olha aí o Vinicius já está até dormindo, acha que ele tem condições de ir embora desse jeito?

Papo reto, meu nome na boca dessa filha da puta sai de uma forma que não sei nem explicar. Gostosinho!

Heloísa: Henrique a Analu tá certa, é perigoso!— acabei concordando.

A Heloísa pegou o colchão lá no quarto da Analu e colocou no chão da sala. O Tatu estava morto no sofá, então eu fui deitar com a minha irmã mas a filha da puta me expulsou.

Heloísa: Henrique dá teus pulos, esse colchão aqui é meu! A Analu está lá no quarto.— piscou pra mim e eu entendi o recado, minha irmã é foda papo reto.

Fui até o quarto, bati na porta mas ela não respondeu então eu entrei mas nem sinal dela no quarto.

Escutei o barulho do chuveiro e entrei no banheiro e ela estava de costas tirando a roupa e eu fiquei ali, sem reação hipnotizado no corpo dela.

Ana Luíza: Tá maluco? Como você entra sem avisar? — ela se cobriu com a roupa. 

Caveira: Foi mal pô, bati na porta mas tu não respondeu então eu entrei.

Ana Luíza: O que você quer?

Caveira: Queria saber se tem outro colchão aí pra tu me arrumar... Já que tu não quer me deixar ir embora.— falei sorrindo.— A Heloísa não deixou eu deitar com ela pô e o Tatu tá morto lá no sofá.

Ana Luíza: Não tem outro colchão, o jeito é você dividir a cama comigo.— dei um sorrisinho.— Sem maldade nenhuma!— concordei.— Agora você pode me dá licença? Quero tomar meu banho.— concordei.

Tirei meu tênis, a camisa e me joguei na cama, não demorou muito ela saiu do banheiro com um pijama curtinho... Que puta que pariu, deixou ela ainda mais gostosa.

Ana Luíza: Você não quer tomar banho?

Caveira: Tá suave pô, tô cheirosinho.— ela deu risada.

Ana Luíza: Eu não tenho nenhuma roupa de homem pra tu vestir.

Caveira: Tá tranquilo pô.— ela apagou a luz e deitou na cama.

Ana Luíza: Bom, então boa noite.

Caveira: Boa noite marrentinha.— escutei ela rir baixinho.

Ela puxou o cobertor e cumbriu a gente, eu fiquei ali olhando pro teto no escuro e não conseguia dormir de jeito nenhum.

Percebi que ela tinha dormindo, então virei abraçando ela que se aconchegou no meu abraço e só assim eu peguei no sono.

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LEAL - [LIVRO FINALIZADO] Onde histórias criam vida. Descubra agora