72°

4.9K 163 49
                                    

Henrique|Caveira ☠️

Estava na boca quando a Helô me mandou mensagem avisando que tinha acabado o bagulho lá e me mandou a localização pra ir buscar ela, então deixei o Ph resolvendo às paradas e meti o pé pro endereço que não era muito longe do morro.

Assim que entrei na rua avistei ela de longe falando no telefone, e assim que me viu desligou e veio na minha direção.

Ela entrou no carro toda triste pô, então imaginei que nem tinha dado certo a parada, dei aquele abraço nela e falei uns bagulhos pra consolar ela mermo eu não sendo bom com essas parada.

Mas a mandada começou a rir pô, e eu saquei que essa fdp tava era tirando uma com a minha cara mano, querendo tirar com a cara de vagabundo mermo.

Ela passou no bagulho! Me abraçou forte toda empolgada contando como foi, está toda feliz e eu por ela pô, tô ligado o quanto isso aí é importante pra ela.

E claro que iremos comemorar né? Já marcamos a resenha mais tarde pô.

Deixei ela em casa e meti o pé pra boca porque o que não falta aqui é coisa pra resolver. Eu e o Ph fomos fazer o reabastecimento das bocas, contabilidade e também receber uma carga de armamento.

E fora que estamos finalizando nosso plano do assalto ao banco pô, tivemos que adiar pela situação que o meu mano Jacaré passou, mas agora vamos colocar em prática, ainda mais que o mano tá precisando de grana pra se erguer e tomar o comando da favela dele.

Selecionei só os melhores soldados pra essa missão, porque nada pode dá errado no bagulho, se não a casa cai pra geral e eu que não quero cair na tranca e muito menos na vala, tenho muito que viver ainda pô.

Passei a tarde toda com os menor resolvendo cada detalhe porque nada pode passar despercebido. Nessa missão vai eu, Ph, Grego, Jacaré e mais dez soldados, sendo que cincos deles é da minha tropa e os outro da tropa do Jacaré.

O assalto será daqui à duas semanas, iremos sair daqui no sábado de madrugada em três carros que iremos abandonar em um desmanche clandestino de um parceiro, e lá iremos pegar outros carros com às placas adulteradas do município.

Tivemos uma reunião com dois informantes nossos que estão na região do banco à dois meses como fossem moradores.

Eles arrumaram uma casa abandonada no meio de uma mata onde iremos passar o dia, porque o assalto será na madrugada de domingo pra segunda.

Eles que ficaram na responsa de vigiar e passar todas às informações sobre a agência, polícia local e inclusive de conseguir trazer o segurança do turno da madruga pro nosso lado.

Foram três horas de reunião pô, estava na maior fome e com a cabeça explodindo de dor, então assim que finalizamos me despedi dos parceiros e meti o pé pro barraco.

Quando cheguei a Helô estava organizando às coisas da resenha com a Maysa.

Heloísa: Maninho fiz lasanha, tá aí no forno.

Caveira: Sério mermo? — ela concordou. — Tô cheio de fome pô, não tive tempo nem de almoçar hoje.

Heloísa: Maninho falta só às bebidas, o Negresco deixou às coisas do churrasco aí.

Caveira: O Tatu vai chegar aí com às bebidas pô, acionei ele!

Assim que eu calei a boca ele passou pela porta com quatro caixas de brahma na mão, o Ph atrás com mais quatro e a Nayara com duas sacolas na mão resmungando.

Tatu: Essa mandada só reclama pô! Como tu aguenta parceiro? — olhou pro Ph que riu.

Nayara: Reclamo mesmo! Vocês estão cansados de saber que eu não bebo gin sem meu gelo de morango, aí vocês pegam só de côco? — bufou — Vocês só pensam em vocês. — revirou os olhos.

LEAL - [LIVRO FINALIZADO] Where stories live. Discover now