𝐂𝐚𝐩𝐢𝐭𝐮𝐥𝐨 𝟐

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- Quando eles vão chegar? - Yaga estava impaciente com a demora de Satoru em trazer o rosado, detestava atrasos e meu irmão amava provocar.

- Chegarão logo.

Mentira, se dependesse apenas do Satoru, chegaria daqui duas horas. Preferiria não ter um irmão tão problemático e que só me metia em enrascada. Não deveria eu, a mais nova, metê-lo em problemas?

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Acompanhei Itadori até a escola, ele era ingênuo ao ponto de não ter certeza de se estávamos realmente em Tóquio, apenas porque estávamos no subúrbio.

- Cadê o Fushiguro? - Questionou.

- A S/N tratou ele e agora está dormindo feito pedra. - Ela fez de propósito.

O garoto fazia questionamentos e seguia calmamente até a escola, ele estava animado, mas eu estava com medo da bronca que ia levar de S/N. Até entrarmos no território do instituto, expliquei ao rapaz o básico da escola, a fachada e o pilar que era.

- Enfim, você vai ter uma entrevista com o diretor agora. - Avisei. - Se for ruim, ele vai rejeitar sua matricula, então boa sorte.

- Se não o que? Me matam na hora é? - Questionou desesperado.

- O que? Então você não é o chefe? - Questionou uma voz grave atrás de mim. Ao me virar, pude uma boca extra de dentes afiados no rosto do rosado. - Hierarquia não vale nada quando não depende de força.

Em resposta rápida, Itadori levou a mão no rosto para tampar a boca, mas logo ela apareceu em sua mão.

- Assim que eu dominar o corpo desse moleque, prometo que você será o primeiro a morrer.

- Ser alvo do Sukuna é uma honra muito grande, não vejo a hora de me gabar para a S/N.

- Ela não está aqui? - Questionou. - Onde está a minha, querida?

Senti ânsia por ouvi-lo se referir a ela de tal forma, me sentia instigado a mata-lo. A minha irmã sempre foi uma mulher pura e bela, alvo de muitos colegas e homens desconhecidos, o que sempre me fez ficar com o olho aberto de quem quer que estivesse por perto.

- Esse cara é tão famoso assim? - Questionou o rosado.

- Ryomen Sukuna, é um deus feroz e imaginário com quatro braços e dois rostos, mas ele é um humano que existiu de verdade, apesar de isso ter sido há mais de mil anos. - Expliquei. - Na era de ouro do jujutsu, feiticeiros reuniram toda a sua força para desafia-lo e perderam, condecorado com o titulo de Sukuna, inexplicavelmente, ele havia ficado estável por alguns anos, mas por algum motivo voltou e foi selado e vagou pelo mundo como um objeto amaldiçoado e não conseguíamos destruir nem a cera de seu tumulo. Ele é o rei das maldições, sem dúvida alguma. Mas se quiser saber mais, pergunte a minha irmã, ela estudou cada passo e rastro.

- E quem é mais forte? A S/N ou ele?

- Bom, se o Sukuna recuperar todo o poder dele, acho que ela vai ficar com uma cancera danada. - Respondi voltando a seguir o rumo.

- Ela perde?

- Não viaja.

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Você está errado, Satoru Gojo, não foi inexplicável, eu apenas tinha encontrado um motivo, uma luz, alguém que me mostrou que não precisava mais matar, alguém que me mostrou o que é amar, alguém que me acolheu e que iria me dar tudo se não fosse por causa dos seus antepassados, se o pai dela apenas tivesse ficado quieto... Não, se eu apenas o tivesse matado como era o plano antes de conhece-la, nós poderíamos ter ficado juntos.

My queenWo Geschichten leben. Entdecke jetzt