Capítulo 25 - Hannah

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Oioi, o tão esperado capítulo 25! 🛐

(Breve oração pela inocência de vocês)

Pedido: leiam os avisos que deixo no início dos capítulos e no meu mural. Eu não sumi, gente, eu só não tenho tempo pra escrever e editar capítulo toda semana.

No entanto, vou me explicar mais uma vez: Escrever não é minha prioridade. Eu amo, mas não é minha prioridade. Minha rotina é corrida, e prefiro e preciso priorizar meus estudos e trabalho. Às vezes chego tão cansada que nem insisto em escrever porque sei que não vai sair nada bom. Só tenham paciência que vai dar tudo certo :) ❤ Prometo não abandonar!

E amei saber como vocês imaginam os personagens! 💗

Agora sim, boa leitura! Beijoooos

(comentem e favoritem, por favorrr)

Hannah

Eu estou blefando.

E ele sabe que eu estou blefando.

Fazem 5 minutos desde que James finalizou a ligação, logo depois de ouvir a minha ameaça. Ele não me deixou acompanhar suas reações, tudo o que pude escutar foi sua respiração falhando do outro lado da linha, e alguns xingamentos que ele resmungou.

5 minutos que estou encarando a porrra da porta, cogitando caminhar até o seu quarto e arrancar sua cabeça fora. Ele pode estar bravo, mas eu estou bem mais.

Que porra foi aquela de "se não fizer isso, outra pessoa vai fazer"? E a porra da condição que ele deu a Tessa? Pensei a beijaria bem na minha frente, só para me provar o seu ponto.

Foda-se. Seria mesmo uma boa trazer Jake ou Scott até aqui. No entanto, sei que isso não chega nem perto de fazê-lo pisar no próprio orgulho e correr até o meu quarto.

7 minutos.

Suspirando, encarei a tela do celular. Estou desapontada. Nem mesmo uma ligação ou uma mensagem de texto para me xingar.

Ele sabe que estou blefando, ou tirar o meu vestido não parece tão atraente assim?

Levantei da cama, ignorando o gosto amargo da frustração, e peguei a toalha em cima da penteadeira. Talvez um banho frio me faça bem, preciso voltar a ser a velha Hannah que não estava nem aí para...

Abra a porra dessa porta, Hannah.

Eu congelei na metade do quarto, sentindo o meu corpo ser tomado por arrepios quando a voz rouca de James invadiu o meu quarto. E pelo seu tom, ele não parece nada contente.

E é claro que ele não está. James ditou as regras, e eu refiz a minha jogada. É ele quem está correndo até mim, e não o contrário

Levei quase um minuto inteiro para abrir a porta, só porque queria torturá-lo um pouco mais. Seus olhos capturaram os meus no mesmo instante. James ainda está usando camisa social, mas já se livrou do maldito paletó azul que conseguiu algo que eu pensava ser impossível: deixá-lo ainda mais atraente.

— Você demorou — comentei, com ironia. — Meu telefone já estava na mão para chamar o próximo da lista.

Vá se foder. Essa merda não teve a menor graça, Hannah — ele resmungou. — Você é trapaceira pra caralho, espero que saiba disso.

Eu precisei segurar a risada quando ele passou por mim, em passos duros, e parou no meio do quarto. Mesmo com os braços cruzados e o maxilar travado, tentando a todo custo manter essa postura, eu sei que não está arrependido de vir até aqui.

Duas verdades, uma mentiraOnde as histórias ganham vida. Descobre agora