Capítulo 15

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A dor do nó de tensão na base da coluna de Regina explodiu no primeiro toque suave dos lábios de Emma, enviando ondulações de prazer em todas as direções, fazendo suas costas curvarem e voltar em um solavanco para a frente. Ela soltou um profundo gemido, formigamentos fizeram cócegas em suas coxas e em entre elas, por isso ela se balançou contra Emma, quase inconscientemente para aliviar a súbita sensação entre as pernas.

O mais suave dos gemidos ecoou através de Emma quando ela pressionou mais seu corpo contra a forma quente de Regina. Sua palma estava quente e escorregadia, deslizando pelas curvas da mulher. Ela espalmou seus dedos sobre o quadril dela antes de deslizá-los em torno das costas de Regina, puxando-a ainda mais perto.

A exploração de Emma encorajou Regina, e ela soltou suas próprias mãos, ansiosa para sentir mais. Uma mão fez seu caminho para baixo do travesseiro e a outra sentindo um bíceps definido. Elas tocaram uma a outra provisoriamente, acariciando-se tão de leve que seus toques não eram nada além de sussurros.

Com a respiração engatando em sua garganta, Regina sentiu a ponta da língua de Emma suavemente em seu lábio inferior antes de correr por todo seu comprimento. Ela suspirou e envolveu a parte de trás do pescoço de Emma com a sua mão, puxando-a para si. Regina sorriu enquanto deslizava seus lábios mais nos de Emma, sentindo o aperto em seu quadril aumentar. Ela não hesitou e deixou sua própria língua deslizar para dentro da boca de Emma.

Ambas as mulheres gemeram profundamente quando suas línguas se tocaram. Elas exploraram uma à outra dolorosamente, mas com a fome crescente, seus apertos suaves, passaram para mais apertados em um segundo. Seus suaves beijos aprofundaram-se e ficaram mais rápidos. Regina quase gozou, suas unhas escavando as costas de Emma quando a loira arremessou sua língua lentamente e profundamente em todo o céu da boca de Regina, dentro e fora, de novo e de novo, de uma forma que fez Regina instantaneamente imaginar a boca de Emma viajar em outros lugares de seu corpo.

Emma riu, baixo e rouca, contra a boca de Regina quando ela tomou um forte aperto nos braços. As pontas dos dedos da morena eram como vela contra a pele, queimando, secando, e fundindo seus corpos em conjunto.

Emma sugou o lábio inferior de Regina antes de liberá-lo com um molhado 'pop' e sussurrar:

- Regina.

Apenas uma pequena introdução de voz para o espaço entre elas parecer sacudir ambas as mulheres para fora da névoa de sua inebriante e esmagadora conexão. Elas se separaram, apenas o suficiente para olhar uma para os olhos da outra no escuro.

- Regina - Emma arfou. Os dedos acariciaram mais do lado de Regina, subindo para a pele exposta de seu braço e pescoço, e em seguida, roçando através de uma aquecida bochecha. - O que estamos fazendo?

Regina respirou profundamente através de seu nariz e através de sua boca. Tudo parecia nublado, e ela se sentiu como se pudesse queimar viva a qualquer momento, especialmente com o calor do corpo de Emma ainda pressionado contra ela.

- Eu - disse ela, uma risada macia borbulhando em seu estômago - Eu acho que é bastante óbvio.

Dedos atravessaram fios de cabelo bagunçado e acariciaram bochechas coradas, Emma sussurrou:

- Bem, sim, mas eu quero dizer, o que estamos fazendo? O que é isso?

Regina sorriu contra os lábios de Emma enquanto plantava outro beijo tenro lá.

- Eu não sei - ela respondeu. - Isso precisa ser rotulado?

Ombros encolheram sob a mão de Regina.

- Não, eu acho que não, mas, você percebe que é a mim que você está beijando agora, certo?

- Emma, é claro. - Regina empurrou-se de volta para que ela pudesse olhar nos olhos da mulher mais nova. - O que isso deveria significar?

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