capítulo 17 - A verdade do segundo plano

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De noite, da mesma noite….
Numa outra cidade distante da Vallewhite, mostrando a cidade vazia aonde um carro bem conhecido passava, indo em direção às docas de aonde ela dava pro mar. O carro parou bem na entrada de um armazém. 
Saindo do veículo estava o Zack.
- Há! Como é bom sair desse aperto! - ele falou se esticando as mãos e fazendo alguns exercício físicos,  fazendo algumas partes estalarem.
- Você não consegue ficar parado em um lugar Zack! - a Ray falou ainda no carro com o cabo da foice na sua perna e que depois o Zack veio e pegou o objeto tranquilamente. 
O Tomás que ainda estava sentado olhando pra frente e segurando o volante, não acreditando que ia ocorrer naquela noite.
- Tem certeza! Tem que haver outros jeitos? - o Tomás falou e olhou pra Ray que estava no passageiro junto do enfaixado que se abaixou pra olharem pra ele.
- Você aceitou o plano seu imbecil! - disse o Zack sério e colocando a arma no ombro.
- Mas não demos as condições das consequências. - respondeu Ray em seguida olhando o relógio, era 23:30, ela ajeitou a sua bolsa marrom. - Zack se prepare.
- Ok… - ele se levantou rindo e colocando o seu capuz sorrindo, se virando de costas pra receber autorização da pequena, ele estava bastante ansioso.
- Mas são vidas…
- E quantas vidas das pessoas esses seres já machucam antes? - falou a Ray saindo do carro e ficando ao lado da porta, olhando aquele ambiente.
- Eu sei! - falou o Tomás saindo do carro e ficando do outro lado e os dois jovens olharam pra ele. - Eles não tem perdão. Mas pense que eles tem fam….
- Pensaria antes de cometer crimes! - falou Zack apertando o cabo da foice no ombro.
- Pode atacar Zack! - respondeu Ray pro Zack que se animou na mesma hora.
- AGORA SIM! VOU ME DIVERTI BASTANTE ESSA NOITE! - ele avançou correndo na entrada do armazém.
…..
Dentro do armazém
Tudo estava tranquilo, os ladrões e bandidos estavam reunidos pra irem assaltar um local, quando alguém entrar e não davam pra ver pois estava escuro estava quando ele pareceu na luz.
Mirando armas pro ser estranho que mostrou um sorriso e ameaçaram com mais armas que lhe fez sorrir mais.
- ORA, ORA, ORA! - todos ficaram em choque vendo aquele sorriso e a foice e reconheceram aquele homem, era o justiceiro, o Issac Foster. - Querem brincar comigo, dou três segundos pra fugir?
- Atirem! - o líder falou pegando o seu revólver e o Zack avançou. 
- HAHAHAHAHA! MAS PARECE QUE NÃO QUEREM OS MEUS TRÊS SEGUNDOS, LAMENTÁVEL! - ele gargalhava muito correndo rápido e desviando dos tiros muito rápido. Ninguém conseguia impedir ele pois ele tinha esse objetivo de fazer aquele local ser pintado de vermelho, de sangue.
- Vamos pintar esse local de sangue! Quem vai ser o primeiro? - o Zack desviou de um tiro, ninguém conseguia atingir pois ele desviava e rebatia os tiros.
Quando um dos ladrões lançou uma faca, pegando a milímetros da sua cabeça na lâmina, com uma velocidade surpreendente ele pegou o objeto e rebateu de volta para o mesmo cara lhe atingindo o seu coração.
- Já foi o primeiro! - ele disse rindo e sorrindo mais, correndo mais e matando as suas vítimas. 
Um atirava, fazendo ele rebater os tiros com a foice, correu rápido pra ele. Parando do outro lado com seu revólver na mão e ela estava a mão do cara que agora ele gritava de dor. 
Pegando a arma começou a atirar, matando causando mortes e mais mortes. O Zack ria e ria mais vendo aquilo, aquele desespero, medo no olhar daqueles homens sem caráter! 
…..
O Tomás que escutava aqueles gritos de socorro, ele não podia impedir por simples fato que aquilo era segunda etapa do plano da Rachel, viu a Ray mexendo na sua bolsa e de lá tirava uma arma, um revólver, ela começou atirar em alguns homens que estavam tentando fugir do massacre.
Ela também é uma assassina. 
Ele viu no olhar dela quando ela virou o rosto na sua direção, um olhar de psicopata e sanguinária, dentro do corpo de uma bela garota.
O Tomás via aquilo e não podia fazer nada, ele até tentou, mas sentia que ele estava distante dos dois naquele momento. E lembrando do segundo plano quando ela disse pra ele e pra ela.
....
Flashback on - voltando a conversa sobre os planos...
Os quatro estavam ainda seu reunidos pra escutar o segundo plano da Rachel.
- O segundo plano vai ser bem simples! - ela explicou levantando o segundo dedo. - Vamos em qualquer cidade por aí! 
- Vocês vão fugir? - falou a Aurora que se sentou pra escutar melhor aquilo.
- Não…. - respondeu Zack já entendendo e levantando três dedos como antigamente e sorrindo. - Vamos Causar Terror!
- O quê? - falou Tomás não entendendo aquilo, mas começou a desconfiar.
- Simples! - falou a Ray sorrindo. - Como o Diego está na cidade! E quer nós capturar de qualquer maneira, como podemos chamar a sua atenção e tirar dessa cidade?
- Matando!? - a Aurora olhou pra Tomás surpresa e depois olhou pro os dois jovens.
- Vocês não pode fazer isso… - o Tomás falou sério. 
- A gente deu a idéia do plano e vocês aceitaram! Mas não falamos quais seria as suas consequências! - respondeu a Ray deixando os dois pasmo com aquilo.
A garotinha loira foi pegando o segundo livro.
- A gente não vai matar "pessoas boas" - ela respondeu fazendo com os dedos. - Vamos ir pra um local aonde tem muitos bandidos.
- Mesmo assim são vidas! - disse a Aurora começando chorar. - Não pode fazer isso com eles.
- Não podemos sentir o mesmo. - respondeu Zack sério.  - Pois tem pessoas bem piores que eu, não é Aurora?
Quando o enfaixado disse aquilo, ela lembrou do Henrique e o que tinha feito com ela. Comparado ao Zack, o Henrique era pior.
- A Aurora entendeu Zack! - a Ray respondeu em seguinda pegando com as mãos os livros pra ir guardar. - Vou falar o terceiro plano quando o segundo for concluído. 
- Mas pra quê ele precisa ser concluído? - perguntou o Tomás se sentando ao lado de Aurora que tentava parar de chorar e colocando a sua mão na costa.
- Pra chamamos a atenção do Diego, pra ele saber que estamos naquela cidade. Pois o estilo de matar do Zack é bem simples. - ela falou dando ênfase as palavras dela. - Que vai ser reconhecido e pensarem que o Zack e eu estamos naquela cidade. Isso vai chamar atenção das autoridades e principalmente do Diego pois como sabemos o caso do Zack foi fechado recentemente, e com massacre vai ser aberto novamente, aquela cidade vai virar uma zona de guerra com a volta do justiceiro! Assim podemos concluir a terceira etapa.
Ela disse andando entrando no seu quarto e o Zack saiu da parede e foi seguindo a Ray pra entrar no mesmo quarto.
Os dois ainda estavam na sala de jantar, sentados e surpresos.
- Porque? - disse a Aurora olhando pra suas mãos depois virou o seu rosto pra ele.
- O que foi? - ele perguntou curioso.
- Por que você está assim tão tranquilo? - ela disse olhando brava pra ele. - Eles vão matar!
- Pra falar a verdade! Estou muito desesperado, eu não sei o que fazer! Se fosse por minha profissão eu prenderia eles, mas…
- Você criou afeto com os dois! - ela disse chorando. - Eu também sinto mesmo! Eu não posso…. dizer nada, eles estão com…. esse objetivo, eu vi isso no olhar dos dois.
- Uma coisa que aprendi sendo policial! É que não se podemos brincar com a natureza, não podemos ir contra eles! Pois assim que eles foram ensinados, e que Deus planejou pra eles.
- Mas será que…. eles podem mudar? - ela falou desesperada e encostou o seu rosto no peito. - O Deus sempre dar uma segunda chance.
- Eu não sei, se eles dois merecem uma segunda chance! - ele disse acariciando a sua cabeça. - Só eles podem querer isso! Só eles...
…..
A Ray estava na sentada na cama olhando a janela, o Zack sentou no seu lado e olhando pro mesmo objeto que ela.
- Zack? Será que a Aurora vai nos odiar?
- Eu não sei Ray! - ele acariciou a sua cabeça pra tirar aquela tristeza no olhar daquela pequena garota. - Um dia vamos descobrir.
- Eu estou com saudade de ir pra cidade! Algumas pessoas são divertidas pra conversar! - ela disse enquanto o Zack escutava ela falar. - Também do Lucas.
Na um nervo apareceu na cabeça do Zack, fazendo ele apertar os cabelos em cima da cabeça dela.
- Se na próxima vez que ver aquele imbecil na minha frente novamente, ou ver a sua sombra! Vou matar ele! - ele disse com raiva.
- Está com ciúmes novamente Zack.
- Que porcaria ciúmes! Eu não confio nele e nem um milhão de anos! Se chegar perto de você, só por cima do meu cada...
- Mas pela sua cara diz outra coisa! - a Ray falou interrompendo ele, vendo que o Zack tentou desmentir a verdade, olhando pra ela e depois bufou de raiva.
- Como a verdade dói… - ele falou bem baixinho, percebeu que ela ficou desanimada novamente olhando pra janela.
Ele pensou em alguma coisa pra fazer ela tirar aquele pensamento de sua cabeça. Teve uma idéia na hora.
Ele se abaixou e tirando o seu sapatenis. Ela olhou ele tirar cada sapato do seu pé. Agora curvado e olhando os seus dedos.
- Vamos ver se me lembro bem do que me falou uma vez pra mim. – Ele pegou no dedinho. - Esses aqui, se bater dói pra Po***. - a Ray lembrou da história dos dedos mas não era assim que ela falava. - Esse outro caçoa do mindinho mas po*** olha o tamanho desse elemento é claro pra ridularizar, do meio nem me lembro do nome?
- Meditador! - ela falou pra responder a sua pergunta.
- Certo! Esse tal de dor… gostei dele. - ele disse mexendo no meio do dedo dela. - Esse aqui é o famoso fura-bolo. - ele disse mexendo.
- Zack o fura-bolo é da mão e não no pé!
- Ei! Deixa eu curtir o momento! Eu não me lembro tá! - ele disse sério e a Ray sorriu.
- Esse aqui é o gordo! - ele indicou o dedo maior. - Esse aqui caçoa por ser tão enorme.
Ele largou os dedos e levantou seu pé pra ver aquelas cicatrizes. A Ray logo associou e lembrou do acontecimento da fuga do centro psiquiátrico.
- Se lembra da fuga? - ela perguntou.
- Eu nunca ia esquecer daquilo Ray. - ele levantou e sentou do seu lado. - Mas na hora de pulamos a janela, você acabou machucando os seus pés nos cacos de vidro.
- Eu sei, eu estava descalça! Mas pelo menos você enfaixou os meus pés pra podermos andar.
- É… - ele se deitou, olhando pro teto e ela foi pro lado em direção aos pés dele e começou tirar os seu sapatos e jogando pra fora da cama. - O que está fazendo Ray?
- Eu sei que você tem uma fraqueza?
Ele começou soar frio, ele sabia que ela usaria essa tática. 
- Ray.... Nem pense… - ela começou a fazer cosquinhas no seu pé que fez ele gargalhar do nada. - Hahahaha, Para… Hahaha! R-Ray… Você… está me matando… Hahahaha! 
Ela olhava ele se debatendo de rir daquilo, ele dizia pra ela que não tinha fraqueza, mas ela um dia ela tinha encontrado um que era cosquinha. O Zack pode ser o que for por fora, mas não aguenta a uma cosquinha por dentro.
Ele levantou rapidamente fazendo pegar, nos seus braços fazendo ela parar na hora. 
- Agora é…. minha Revanche! - ele falou ofegante e começando as brincadeiras dos dois. A puxou fazendo ela se deitar debaixo dele e começou a fazer cosquinha na cintura dela.
- Zack… para! Hahahaha! 
…..
Do lado de fora, a Aurora e o Tomás que estavam sentados escutaram as risadas dos dois. Se olharam e riram da situação, pelo menos aquilo fez os dois esqueceram do segundo plano por enquanto.
Flashback off. 
….

Angel of Death - Viver ou MorrerWhere stories live. Discover now