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Josh Beauchamp

Depois de ficar um tempo com as amigas, Any voltou e se sentou no meu colo, diferente do que imaginei, ela conversou com os meus amigos, e além disso, tirou onda com a cara deles.

— Sério, vocês muito otários. – Any diz após quase chorar de rir, após ouvir uma história dos garotos, de como eles foram burros no verão passado.

— Qual é Soares, a gente estava bêbado, foi por causa da bebida. – Dave justifica.

— Você beijou uma coroa de setenta anos! – Enaltece o que meu amigo fez.

— Ela beijava bem ok?! – Dyllan se defendi.

— E também era esperta, roubou todo seu dinheiro e ainda teve uma transa de brinde.

— Também não é assim né Any. – Dyllan dispara.

— Adimite Dyllan, a coroa passou a perna em você. – Zombo, assim como todos. Eu apoio meus amigos, só tiro com a cara deles quando eles merecem.

— Cansei de vocês, vou dar um mergulho. – O mesmo diz, deixando a garrafa de cerveja de lado, indo até a água.

— Será que se eu jogar o celular de uma garota na piscina também consigo uma dessas? – Vinicius questiona me fazendo rir.

— Não sei, tenta. De duas uma, ou ela chuta suas bolas ou você ganha um tapa na cara.

— Melhor não. – O mesmo diz por fim. Todos riem, mas logo arrumam outro assunto entre eles.

— Qual é o próximo jogo? – Any questiona, brincando com os cachos do meu cabelo.

— Daqui duas semanas.

— Não pense muito nisso, vejo que está tenso, caso contrário sua cabeça e seus dois neurônios vão explodir.

Sorrio, vendo que ela me olha, essa era a intenção dela, me fazer sorrir. — Só você mesmo Gabrielly.

— Claro, quem iria fazer você mudar essa cara de bunda pra um sorriso em menos de um minuto?

— Você.

— Extamente. Vem, vamos dar um mergulho, você está precisando. Garanto que a água está menos gelada do que a que entrou pela manhã.

Dou risada da sua fala e a mesma deposita selinho rápido em meus lábios.

Andamos até a água e mergulhamos, realmente a água está boa. Assim que volto a superfície, vejo Any me encarando.

— O quê foi?

— Como a gente era daquele jeito antes? Eu não conseguia ver você na minha frente, sem ter vontade de afogar você em uma privada.

Me aproximo do seu corpo, colando ele ao meu. Retiro uma mecha do seu cabelo grudado em seus cílios antes de depositar um selinho em seus lábios.

— A vida tem dessas, ela está aí para nos provar coisas, mudar nossos pensamentos, atitudes... e sentimentos.

— Sentimentos?

— Força de expressão. Você não sentia sentimento de raiva por mim? – Any assente. — E agora? O quê você senti?

— Eu não explicar o sentimento, é estranho?

— Não sei, talvez seja, e acredite, eu também estou assim.

— Vamos deixar as coisas fluírem? Não apressar nada, deixar que tudo aconteça como tem que acontecer? – Questiona, acariciando minha nuca carinhosamente.

— Eu faço o que você quiser Any...

— Quê ódio, agora eu conheço as tais borboletas no estômago! – Exclama me fazendo rir.

Hurts so goodOnde histórias criam vida. Descubra agora