|Vinsmoke Sanji

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[Leitor masculino]

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"Depravação"

Na frente de todos o loiro se mostra quieto, requintado e obcecado por mulheres. Não é novidade para ninguém que Sanji idolatra e respeita qualquer pessoa do gênero oposto.

Além de ser incrivelmente bonito e atraente, o Vismonke tem uma lábia fascinante, quase hipnotizante de se ouvir e admirar. Ele, com toda a certeza tem o seu charme.

E seu gosto.

No entanto, ninguém nunca notou a natureza depravada desse ser.

Depravado, submisso e gostoso.

Ninguém nunca se perguntou o quanto ele pode dar de si e, convenhamos, ele dá tudo para mim.

O Vismonke me olha com os olhos azuis brilhando, não de tristeza ou alegria, mas por querer que eu vá mais fundo naquele canal apertado e que me aperta sem hesitar. Sanji é uma perdição e seria desperdício não admirá-lo.

Admirar quando ele geme e joga a cabeça para trás sem fôlego.

Quando as pernas fraquejam e suplica para ir mais fundo, mais forte e mais bruto.

Quando me beija e as línguas se encontram em uma mistura erótica e obscena.

Sanji é uma verdadeira obra de arte e eu o aprecio a olho nu e com prazer; uma verdadeira escultura grega de um deus antigo.

Um deus do sexo, do prazer e depravação.

Como lidar com um ser desse? Dando o melhor de si e aguentar cada fetiche estranho que eu faço questão de testar. Cada tapa, cada aperto e cada beijo.

Embora eu esteja no "comando" sei que, no fundo, quem é comandado e usado é apenas eu. Pois, quando acordo depois de uma longa noite, encontro um lado da cama vazio, apenas alguns vestígios de que alguém esteve ali.

É sempre assim, Sanji não é de acordar ao seu lado, ele apenas vai embora e depois de uns dias, semanas ou meses aparece querendo mais.

Não que eu esteja reclamando, longe disso, gosto da sensação daqueles pequenos e finos lábios ao meu redor, me levando e me marcando.

No final, somos apenas dois objetos nas mãos um do outro.

Saio dos meus devaneios com uma batida suave na porta, já sabendo de quem se trata do outro lado.

Vismonke Sanji, com o seu usual traje fino, me encara e dá um sorriso de canto, entrando na pequena sala e se jogando no sofá já tirando as roupas.

—O que as pessoas diriam se visse você agindo como um putinha clamando por pau, hm?

O loiro apenas sorrir da minha fala e anda delicadamente até mim como um pavão em exposição, com uma pluma bonita e cheia de curvas delicadas.

Ou seria um leão dourado prestes a atacar?

As vezes queria ter a disposição de expulsá-lo da minha vida e falar que isso é apenas algo passageiro, repentino, porém, estou totalmente imerso nesses fios loiros, olhos sugestivos e em tudo o que esse homem tem para oferecer.

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