|Nami, viking

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Essa história e a outra que será ainda feita são bem loucas. Quem curte vikings  e espaço/tempo irá gostar. Se a história for parecida com alguma outra, é uma coincidência, embora saiba que existe muito a junção da série Viking, resolvi ir atrás de como funcionava a sociedade eu mesma, além de usar livros que envolva tempo e magia como inspiração.

Não estranhem a personalidade da Nami, vikings, ao menos historicamente, tendem a ter personalidade bruta então ela será mais ou menos assim (nada tão fora do comum dela).

Logo avisando que a história é longa e pode ter erros ortográficos. Não mais, espero que gostem dessa minha brisa e por favor, não pensem que a autora fuma uma antes de escrever as histórias (ou talvez sim).

*Snjókorn= floco de neve.

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Noruega, 2023.

As montanhas exuberantes se estendem por toda a costa do rio coberto por uma camada de gelo. As árvores estão repletas de cores brancas e leves tons verdes, o inverno chegou na Noruega e o seu frio extremo veio junto.

—Você sempre fica observando esse rio pela janela, Ameli. É bizarro.

Helena segura o meu ombro com a sua mão gelada e um arrepio involuntário se apossa do meu corpo aconchegado por mantas de inverno. Agarro a mão fria e lhe dirijo um sorriso fraco, sem vontade de responder algo para a sua observação.

—Enfim, senhorita estranha, tire esse chá horrível das suas mãos e levante essa bunda bonita dessa cadeira para irmos à festa do vilarejo.— faço uma careta e ela revira os olhos me dando um tapa leve na cabeça —Vamos sair, amiga, estamos de férias. VOCÊ ESTÁ DE FÉRIAS depois de três anos abdicando o seu descanso para ser promovida naquela empresa.

—As vezes eu acho que você é a minha motivadora pessoal, Helena.— a mulher  está certa, mereço um descanso e devo aproveitar mais da minha vida
—Que festa é essa que iremos? Nem sabia que isso tudo faz parte de um vilarejo.

—Quando eu disse que iríamos conhecer toda a Noruega além do que vivemos no dia a dia, quis dizer conhecer essa paisagem exótica e meio viking.— ela me puxa para fora da nossa pequena casa que foi alugada para passarmos algumas semanas.

—Você e essa sua obsessão por vikings.— a paisagem que eu achava que seria mórbida vai ganhando vida no momento em que pisamos na estrada coberta por árvores rústicas
—Você nunca desiste desse seu sonho de conhecer um "viking" gostoso?

—Querida, eu sou brasileira, e brasileiros não desistem nunca.— mesmo coberta por tecidos grossos dos pés a cabeça, a pele escura da brasileira parece brilhar como chamas entre a neve que cai sobre si, a sua beleza pode até ser considerada comum no seu país de origem, mas, aqui, na Noruega, chama bastante atenção
—Eu li que essa é a vila mais próxima de onde viveu um grupo inteiro de vikings, uns podendo até ser seus descendentes. Já pensou encontrarmos um homem ruivo e bonitão? Quer dizer, eu encontrar né. Você poderia encontrar uma ruiva ou morena.

—A cada dia você me surpreende mais, Helena.

—Claro que sim, porque eu sou incrivelmente demais.— as suas mãos balançam os seus longos cabelos cacheados e ela me abraça de lado, aquecendo o meu corpo com o seu.

—Está querendo me seduzir?

—Já tentei uma vez e você me rejeitou.— Helena faz um bico engraçado e me tira uma risada sincera —Olhe ali!

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