[Romance Medieval]: Dracule Mihawk

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Sobre a saga "Romance Medieval": Irei criar histórias com alguns personagens de One Piece no mundo medieval, os personagens selecionados foram:

°Dracule Mihawk: Conde.

°Eustass Kid: comandante real.

°Vismonke Reiju: Princesa.

°Trafalgar Law: Duque.

°Crocodile: representante estrangeiro.

°Donquixote Rosinante: guarda real.

°Nico Robin: baronesa.

Seria interessante que lessem na ordem acima.

As histórias se passarão no reino de Romênia, sim, onde tem o famoso Drácula. Essa é a minha segunda saga, espero que gostem tanto quanto a outra.

Obs: Vale ressaltar que é idade média, uma era difícil para as mulheres e, sim, irei tentar retratar como era para as MULHERES aquela época. Logo, não aceito que venham dizer que estou sendo machista ou que apoio qualquer tipo de violência contra a mulher, é apenas um retrato e eu não apoio qualquer tipo de insulto para as personagens, chamando elas de fracas ou burras sendo que estão em uma situação de total vulnerabilidade.

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Os cavalos sobem preguiçosamente pela colina íngreme que é iluminada parcialmente pelas últimas luzes antes do anoitecer, o que deixa o caminho mais difícil e cada vez mais assustador até a minha nova morada ou prisão.

Ainda me recordo do rosto choroso da minha mãe se despedindo de mim, orando com um crucifixo em suas mãos e espraguejando os céus por ter a sua única filha se casando com o diabo. Meu pai estava neutro mas sei que feliz o suficiente pela quantidade de dotes que recebeu do meu marido.

Marido esse que ninguém sequer uma vez viu seu rosto, uns dizem que ele é velho e ranzinza, já outros dizem que ele sequer é desse mundo e totalmente imoral, profano. Independente dos boatos, é verídico que estou casada com o próprio diabo.

Dracule Mihawk, o famoso conde que massacra a todos que vão contra as suas ordens sem nem , tão poderoso que nem mesmo o Rei de Romênia tem a audácia de se envolver com esse homem, deixando-o afastado e tranquilo de todos.

E cá estou eu, dentro de uma carruagem luxuosa e observando, pela janela, a escuridão cair sobre mim, como um presságio ruim de que as coisas só irão piorar. O balanço incômodo faz o meu estômago embrulhar e o espartilho apertado não ajuda muito na minha recuperação, ou todos esses sintomas são sinais do meu medo e ansiedade do que irá por vim.

Eu não acredito que meu marido seja igual aos boatos, que pegue virgens dos seus vassalos e toma os seus sangue, que tem fetiches estranhos por homens, que é todas as blasfêmias que Deus odiaria. Não, boatos são apenas criados quando se têm medo de alguém, e a pessoas temem esse homem.

Quem teme, inventa.

Foi algo que a minha mãe disse quando eu era criança, nobres são o tempo todo rodeados por falsas superstições e, quanto mais poderoso, mais grave se torna.

Uma pausa abrupta faz meu corpo chacoalhar e quase cair no meio da carruagem, me perdi tanto em meus pensamentos que nem notei quando os cavalos pararam em frente a um imenso castelo e, mesmo estando escuro, é possível notar todo o seu esplendor, fascinante estrutura bem adornada e tão mórbida.

A porta da carruagem é aberta por um cavalheiro, ele estende a sua mão para que eu o pegue e agradeço por sua gentileza. O homem de cabelos loiros e até bonito rir minimamente para mim, parecendo estar ciente de que estou no próprio inferno.

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