Capítulo XV

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- Melhor a gente parar, ou então não vou conseguir me controlar. - Balbuciou ainda perturbado com meus movimentos em seu colo.

Sorri me dando por vencida, ainda queria curtir o tempo com ele, mas não daquela maneira, pelo menos não agora.

Ri mentalmente.

- Chatinho você. - Provoquei lhe dando um selinho e voltando para meu lugar, ele encolhe os ombros ainda envergonhado. Eu amava quando ficava assim. - É interessante.

- Só não quero apressar muito as coisas. - Olha para o lado e ri baixo apertando suas bochechas.

Ele resmunga tentando tirar minhas mãos de seu rosto, sem sucesso, mas senti pena dele e resolvi parar.

- Amor, você tá muito levada hoje. - Massageia os locais que agora estavam avermelhados.

- Também acho, não sei o que tá acontecendo.

Bocejei, estava um pouco cansada, mas tudo bem, eu amava passar meu tempo ao seu lado.

Franzi o cenho lembrando de algo, será que é o que estou pensando?

- Matheus, que dia é hoje?

Após conferir em seu celular, vem a confirmação, em alguns dias minha menstruação irá chegar, por isso fiquei desse jeito. Em algumas mulheres costumam ser depois, mas comigo é um pouco diferente.

- Não pode ser. - Me encara apavorado quando digo. Bati em seu ombro, ele estava reclamando demais.

- Mas é sério, você fica muito brava comigo quanto tá assim. Eu nunca sei o que dizer no momento certo e na hora certa, sempre dá errado e sou xingado. - Faz bico parecendo uma criança mimada.

Tento argumentar provando que o que disse era mentira, mas quem eu queria enganar? Ele estava certo, eu sentia ódio de qualquer coisa quando estava na TPM. Quando ficava com fome então...

- Você vai ter que me aturar. - Beijei novamente seus lábios, me permitindo passar mais alguns momentos com o garoto que amo. - Pelo menos ainda vai demorar um pouquinho. Bora comer?

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- Esse filme realmente é triste. - Estávamos assistindo "Como Eu Era Antes de Você" e o menino já fungava o nariz pela 10° vez em meio ao choro, tão sentimental.

Ri após o filme terminar e ficamos de bobeira. Era um carinho pra lá e cá.

- Já que não tem nada pra fazer... - Começo a fazer cócegas em sua barriga e assim ficamos brincando.

Até que em um momento paramos e nos encaramos como se tivesse uma corrente elétrica em nossos toques que antes estavam bobos para algo mais pensado.

Eram toques leves. Ele passava a mão pelo minha bochecha e descia pelo meu pescoço chegando ao decote de meus seios, fazendo meu corpo esquentar.

Sem dizer nada começamos a nos beijar enquanto ele tenta se ajeitar para se sentar no sofá, me aconchego em seu colo, entrelaçando meus braços em seu pescoço.

Uma hora ou outra alternamos entre mordidas e pequenos selinhos para recuperar o fôlego.

- Se você continuar rebolando assim eu juro que vamos acabar fazendo... - Diz com os olhos fechados enquanto rebolo devagar, sentindo seu pau duro roçando muito próximo da minha intimidade.

Me aproximo da sua orelha e mordo o lóbulo.

- E quem disse que eu quero que se controle?

Dizer isso foi como ter apertado um botão que libertava meu namorado que agora estava louco, sedento por mais.

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⏰ Last updated: Jan 31 ⏰

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