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 Era no meio da noite quando Andréia acordou e encarou o teto, parcialmente iluminado pela lua que brilhava lá fora

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 Era no meio da noite quando Andréia acordou e encarou o teto, parcialmente iluminado pela lua que brilhava lá fora. Ao lado dela, um homem que não recordava o nome, dormia profundamente. Ela não precisava se lembrar do nome, pensou com indiferença ao se levantar e vestir o robe de seda. O amarrou frouxe, com o tecido roçando a pele e deixando que a brisa noturna do litoral do Rio de Janeiro beijasse a sua pele.

Descalça, atravessou o quarto até a janela de vidro da sacada. Apoiou os braços no parapeito e apreciou a vista privilegiada do Rio de Janeiro. Do apartamento onde morava, conseguia ver o cristo, as montanhas e a noite estrelada refletindo no mar. Suspirou ao sentir uma brisa fresta jogar seus longos e ondulados cabelos negros para trás.

Sentia uma irritante dor de cabeça crescer, e sabia que não era por causa da bebedeira mais cedo. Era porque tinha sonhado novamente com aquela noite de dez anos atrás. A fumaça, os gritos e o corpo sem vida de Clara.

Será que algum dia conseguiria se livrar daquela dor? Daquele sensação de vazio dentro do peito? Ouviu quando o homem nu na sua cama se levantou e foi até ela. Sentiu o cheiro dele, a pele quente, os braços fortes quando a abraçou por trás. E soube o motivo de tê-lo levado para sua casa.

O tinha conhecido na boate, tomaram uns drinques e ela se sentiu atraída o suficiente para saber que precisava tê-lo na sua casa, tocando seu corpo, a levando para o ápice do prazer com o sexo intenso, forte e completamente casual.

— O que está fazendo acordada, gatona? — A voz rouca sussurrou contra a pele delicada do pescoço dela. As mãos firmes e calejadas acharam o caminho para dentro do robe frouxo dela, tocou a pele que brilhava sob a luz do luar até os dedos firmes se fecharem nos seios. — Quer que eu te ajude a dormir? — ofereceu ao mordiscar de leve a pele do seu ombro, fazendo um onde de eletricidade ecoar por todo o corpo dela.

Andréia não pode deixar de sorrir. Era disso que precisava. Precisava do prazer primitivo que aquele estranho poderia lhe dar, que a levasse para o maravilhoso mundo suado e satisfatório do sexo. Por isso, virou-se nos braços dele, deixou que o robe deslizasse até os chão e colou toda a extensão do seu corpo contra o firme e quente do estranho.

Aos beijos e tropeços, Andréia caiu em cima dele na cama e o montou. Arqueou o corpo para trás enquanto o cavalgava, forte, rápida. Eles gemiam alto, apertando a pele do outro, arranhando até deixar uma marca vermelha. Com um rugido louco, ele a jogou de volta para a cama, de bruços e a tomou por trás. Andréia gemeu alto ao sentir os dedos dele se enroscarem em seus cabelos, puxarem os fios de um jeito que a fez arquear as costas, o fazendo ir mais fundo, mais rápido, mais bruto.

Ela gritou, incentivou e sorriu.

Quando os dois deram um último grito de prazer, Andréia deixou o corpo cair na cama, exausto e suado. E com as lembranças de dez anos atrás finalmente desaparecendo da mente, ela adormeceu.

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Enquanto Andréia adormecia pela segunda vez naquela noite, Luca Ferraz sequer tinha dormido. Teria dormido se as coisas tivessem acontecido como tinha planejado. Teria saído da delegacia, iria para a casa e ficaria jogado no sofá, vendo televisão até o sono bater e se arrastar para a cama.

Mas não. As coisas nunca eram fáceis quando se era um policial. Sua mãe o tinha avisado que não era uma profissão fácil, pensou com certa ironia. Idiota tinha sido ele por não ter dado ouvido. Se tivesse seguido o conselho de sua mãe, não estaria ali, em um dos bairros mais pobres de Belo Horizonte no meio da noite.

Parou a viatura no meio fio do endereço. A maioria das casas ali não tinha nem mesmo uma mão de reboco, eram amontoadas uma em cima das outras, tortas e na rua poderia ver algumas poças de água acumulada nos córregos devido á péssima infraestrutura do bairro.

Desceu do carro diante da casa com a faixa amarela com o aviso para que todos se afastarem. Lá dentro ele sabia que tinha mais dois guardas o esperando. Olhou a vizinhança e de certo modo, agradeceu que por ser muito tarde, a maioria estava dentro de suas casas, dormindo. Olhou novamente quando notou um movimento ao lado e viu uma senhora debruçada na janela que dava para rua, observando tudo.

— Boa noite, senhora! — A cumprimentou. — Foi você quem fez a ligação para a polícia?

— Não sabia mais para quem ligar — reclamou ela com um voz rouca de quem fumou a vida inteira. — Essa casa já não tinha ninguém morando aí já faz meses e nos últimos dias, o cheiro de carne pobre tá insuportável. Ouvi os outros policiais que tem um moça morta lá dentro.

Como Luca sabia que conversar sobre aquilo no meio da noite, no meio da rua não era o ideal, ele apenas disse:

— Eu terei que conversar com a senhora depois. Mas primeiro tenho que entrar para ver o corpo.

— Pode bater na minha porta, que farei um café para o moço bonito.

Luca não pode deixar de sorrir.

— Agradeço muito senhora.

 E seguiu para dentro da casa, para o corpo de uma garota que precisava de justiça

E aqui estamos nós novamente! Eu sei, mudou bastante né? Agora sim está do jeito que eu quero e que vocês merecem! 

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E aqui estamos nós novamente! Eu sei, mudou bastante né? Agora sim está do jeito que eu quero e que vocês merecem! 

Damas de Aço - COMPLETA | DEGUSTAÇÃONơi câu chuyện tồn tại. Hãy khám phá bây giờ