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Lorrany

Sim meus amores, depois de uma insistência do caramba, convenci ao papai pra vim na matinê

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Sim meus amores, depois de uma insistência do caramba, convenci ao papai pra vim na matinê.

Estava sentada escutando tudo que ele falava e falava pros meninos que ficaram responsáveis por mim, eu mereço isso?

Lorrany: daqui a pouco eu desisto- levantei indo beber água.

Luiz: tia quando você vim, trás aquele bolo?- dei risada e concordei, ele fala isso por que sabe que eu só chego de manhã com um pedacinho de bolo pra ele.

Lorrany: você tá merecendo?- peguei ele no colo dando um beijo.

Luiz: o Felipinho falou que você prefere ele do que eu, aí eu bati nele- sorriu colocando mão na boca, virei a cara querendo rir e voltei encarando ele seria.

Lorrany: você acha isso bonito? Não pode- coloquei ele no chão.

Biano: vamo mô- falou alto com a bolsa do Luiz do lado.

Lorrany: trás ele amanhã, a gente vai sair- passei pelos meninos- vamo gente- falei estressada, meu pai me olhou feio, eu levantei a sombrancelha mandando beijo- não tô levando celular.

Yara: na minha época não era assim não ein.

Lorrany: é, eles faziam mais questão de você- sorri subindo na moto do coutinho.

Yara: ciumenta- agarrei a cintura do couto e senti o vendo gelado na minha cara. Abaixei meu vestido pelo short está quase aparecendo, mas era impossível.

Dg ficava gastando ele, que acelerava, dei um beliscão logo pra parar de graça. Ele parou uma rua antes da matinê, deixou a moto dele no terreno pago e eu esperei os bonitos pagarem.

Entrei com os dois, estava mais lotado que da última vez que eu vim. A falta de um baile no Vidigal tá foda.

Subi com eles, porque os bonitos tão se achando meus pais, e eu tô ficando bolada já. Fp estava em um grupo de pessoas, que não eram conhecidas por mim, o tanto que eu odeio chegar nos lugares não tá escrito.

Lorrany: boa noite- sorri, fp abraçou minha cintura e deu um beijo no meu pescoço.

Fp: sabia que tu viria- levantei a sombrancelha pra ele que deu risada.

Dg: é pra ficar no refri.

Lorrany: se eu beber refrigerante vocês também vão beber, direitos iguais.

Vulnerabilidade.Onde as histórias ganham vida. Descobre agora