Lorrany
Subia o morro pelas calçadas e parei na Margareth para comprar uma quentinha, enquanto ela montava minha quentinha e da minha mãe, eu fazia o pix pra ela.
Lorrany: tá quanto?
Margareth: 18.
Lorrany: que isso tia, assim você enfia a mão do pobre trabalhador.
Sabrina: ela tá é enfiando a mão por que sabe de quem você é filha- dei risada abraçando ela que me deu um beijo na bochecha.
Margareth: você me respeita em garota- sorri mostrando o comprovante pra ela pegando a sacola das mãos dela.
Sabrina: tá por onde?
Lorrany: ando por aqui mesmo, mas boatos que hoje o vento me leva pelos acessos da rua 4.- ela sorri e concorda comigo.
Sabrina: a idiotinha da sua irmã nunca mais apareceu pra curtir um baile comigo, depois que ficou velha ficou boba- concordei sorrindo- mas se você for mesmo amg, me manda mensagem que tu vai comigo.
Lorrany: Jae vou ver- saio do barraquinho dela e observo pra vê se encontro alguém conhecido, poxa zero afim de andar.
Entrei no beco da rua de trás do comércio, prendendo meu cabelo na força do ódio nesse calor, a blusa branca toda suada e na metade da minha barriga mostrando meu piercing que tinha feio escondido na época.
Na rua da minha casa os poucos vizinhos que eu tenho estavam na rua, conversando e "varrendo a calçada".
O portão estava aberto, então quando eu passei bati ele, andei pela porta da cozinha escutando conversas.Luiz: titia..- agarrou minha perna chorando, coloquei a quentinha em cima da pia e fui andando com ele até a sala.
Lorrany: que foi meu amor?- sentei com ele no sofá. Ele deitou a cabeça no meu peito e chorou baixinho, provavelmente é sono- quer assistir lá no meu quarto?- ele concorda e levanta me dando a mão.
Passei no quarto da minha mãe, que não estava lá, proucurei ela em algum canto só quarto mais não vi, liguei a televisão deixando ele ali e desci correndo.
Lorrany: mãe- falei alto, ela apareceu pela área de estender roupa- comprei quentinha- coloquei um copo de água pra encher no filtro.
Gabrielle: você sabe se eu tô devendo a menina do perfume?
Lorrany: se não pagou o Lily que eu peguei, não pagou.- tirei minha quentinha da sacola, peguei um garfo e subi pro meu quarto.
Gabrielle: termina aí e sobe com esse balde de roupa- fala alto e meus olhos se reviram no automático.
Tomo banho na ansiedade de comer cheirosinha, tenho dessas. Sai do banheiro com uma roupa confortável de ficar em casa e com o cabelo em uma volta que eu dei no coque.
Sentei no tapete começando a comer, e assistir o que o Luiz estava vendo, ele literalmente é viciado no homem Aranha, e nem é meme.
Tentei dar um pouco do brócolis que ele gosta, mas ele negou avisando que já tinha comido.