Amor De Um Gângster || Oscar Diaz - CONCLUIDA

quarenta e oito

- Que horas que a Abuelita disse que vinha? - Monse pergunta depois que coloco minha mochila em cima do sofá, pego meu celular e verifico a hora.

- Daqui uns 10 minutos. - Meu celular vibra e vejo que era mensagem do Oscar, perguntando onde eu estava, respiro fundo e ignoro a mensagem guardando o celular de volta no bolso.

- É ele? - Assinto. - Vai avisar que vai sair? - Nego com a cabeça.

- Acho melhor não, vou pensar melhor no que fazer e depois eu falo com ele. - Ela assente. - Obrigada pelo seu apoio, você tem me ajudado muito. - A abraço.

- Imagina, família é pra isso. - Ela sorri e nós abraçamos mais uma vez.

- Oiii. - De repente a porta se abre revelando César, Ruby, Jamal e Jasmine.

- Oi. - Sorri indo até eles cumprimentá-los.

- Ficamos sabendo da novidade, garota parabéns, mas espero que esse bebê puxe você por que ninguém merece aquela cabeça do Oscar em um bebê. - Jasmine diz me fazendo rir.

- Meus parabéns Lexi. - Ruby diz e me abraça.

- Obrigada baixinho. - Ele ri revirando os olhos.

- Lexi.

- César. - Olho para ele sorrindo e ele sorri também, depois nos abraçamos.

- Parabéns. - Jamal me abraça.

- Obrigada.

- A Abuelita tá lá fora, só viemos desejar os parabéns e dizer que estamos felizes com a notícia. - Ruby diz sorrindo e eu faço o mesmo.

- A Monse contou pra gente o que aconteceu com o Oscar ontem. - Jamal se pronúncia me fazendo olhar pra mesma.

- Não fica com raiva, somos uma família, e não se preocupe a gente não vai contar pra ele. - César chama minha atenção, e estava tudo bem ela ter contado, eu só não quero que o Oscar saiba até eu decidi o que fazer.

- Obrigada gente. - Sorri olhando para eles quase com lágrimas nos olhos. Puxo todos para um abraço em público, até escutarmos uma buzina lá fora fazendo a gente rir.

- Eu levo pra você. - César diz pegando minha mochila e colocando nas costas, fomos todos juntos até a varanda, avistei Abuelita dentro do carro e aceno para ela que faz o mesmo, do tchau para eles e desço da varanda indo até o carro junto com o César, ele abre o porta malas e coloca minha bolsa dentro. - Pronto. - Ele fala fechando o porta malas.

- Olha eu sei que a Monse deve ter te falado sobre eu querer ir embora...

- É ela disse. - Ele me parece um pouco chateado. - Mas fico feliz que ela te convenceu a pensar melhor, mas quero que sabia que eu nunca vi meu irmão amar tanto alguém assim, e eu tenho certeza que ele faria de tudo para seu bem e do bebê, mas é a sua vida, você tem que fazer a escolha que achar melhor. - Ele sorri fraco e eu abraço ele.

- Eu tenho certeza que você vai ser um ótimo tio, e independente da minha decisão sabia que eu nunca teria coragem de separar você do seu sobrinho ou sobrinha. - Agora ele abre um sorriso de orelha a orelha. - Vou indo. - Digo me soltando dele e caminhando até a porta do passageiro. - Tchau. - Acenei para eles e entrei no carro, eles acenaram de volta.

- Pronta hija? - Abuelita pergunta assinto e ela dá partida no carro.

                              OSCAR

- Oi aqui é a Lexi, não posso atender no momento por favor deixe seu recado após o sinal que eu retorno assim que possível. - Escuto a voz dela e depois um sinal agudo então desligo a ligação, já era a quinta vez que eu ligava pra ela e nada dela atender. Jogo meu celular no sofá e vou até a cozinha pego uma caneca colocando café, minhas costelas ainda estavam dolorida, mas graças ao curativo da Lexi sinto que está melhorando. Eu só queria saber a onde ela está, ela não atende nem responde minhas mensagens a horas, eu acordei essa manhã e ela não estava aqui, e também não está no trabalho, liguei lá e eles disseram que ela pediu pra colega cobrir o turno dela esse final de semana. Por que ela faria isso? E por que ela não responde até agora? Escuto meu celular tocar, largo a caneca na pai e vou até a sala, pego meu celular na esperança de ser ela mas era apenas o Sad Eyes mandando mensagem. Quer saber não da pra ficar assim, eu sinto que tem algo acontecendo e eu vou descobrir o que é.