As Bodas de Prata do Sr. e da Sra. Agostini

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⠀⠀⠀⠀⠀𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝟎𝟒:
⠀⠀⠀⠀⠀𝐀𝐒 𝐁𝐎𝐃𝐀𝐒 𝐃𝐄 𝐏𝐑𝐀𝐓𝐀
⠀⠀⠀⠀⠀𝐃𝐎 𝐒𝐑. 𝐄 𝐃𝐀 𝐒𝐑𝐀. 𝐀𝐆𝐎𝐒𝐓𝐈𝐍𝐈

Por ora, os dias estavam sendo amenos e calmos

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Por ora, os dias estavam sendo amenos e calmos. Era primavera e primavera era a estação que a família Styles mais adorava, havia muitas atrações para se visitar e o clima era um dos melhores – tirando as vezes em que chovia forte. Com exceção daquilo, muitos lugares eram visitados pelos Styles em seus cronogramas de família. O torneio de baseball da MLB que acontecia naquele mês foi uma das programações mais esperadas, assim como acontecia com o US Open, torneio de tênis.

A família inteira foi, até mesmo o pai de Oliver Styles, que tinha uma bandeira dos Estados Unidos amarrada em sua cadeira de rodas. Henry também foi e se divertiu, porque gostava das temporadas de baseball. Era um dos esportes que ele mais jogava quando era mais novo. E, mesmo sendo uma programação em família, os integrantes não deixaram de encontrar alguns amigos e colegas que também apreciaram do jogo. O pai de Henry foi um deles, estava muito animado e falava tanto que era capaz de ficar rouco. Henry suspeitou até que nada irritaria o homem naquele dia, que ele estava de muito bom humor para que algo o tirasse do sério e removesse aquele sorriso branco da cara.

Henry queria ter convidado Yun Baek para ir ao jogo junto com ele, fazendo questão de comprar um ingresso para ela. Porém, ele não podia colocar todas as suas fichas em jogo, não podia arriscar pôr a mulher em uma situação constrangedora mais uma vez, odiaria ter que fazer Baek passar por mais um vexame por conta de seu pai. E aquilo foi uma das coisas que ficaram cutucando o seu bumbum, de um jeito que ele não conseguiu ficar muito tempo sentado nas arquibancadas.

Era sábado e Yun já estava em casa naquele momento, Henry estava louco para chamá-la para jantar, só que internamente algo sempre o impedia. Desde o dia em que ele deu aquele beijo nela, tinha recuado e evitado mandar mensagens, porque um diabinho em sua cabeça dizia que ele estava incomodando a mulher, que ela tinha coisas melhores e mais relevantes para fazer do que ficar perdendo tempo papeando pela internet com ele. Henry achava até que ela estava se entediando com a sua presença, por isso ficava imaginando lugares diferentes que os dois podiam ir, como aquela temporada de baseball, ao qual ele planejou tanto chamá-la – e no fim nem chamou.

Era um ambiente mais público, então não tinha receio de que Yun ficasse chateada com as conversas dele, nem com aqueles papinhos bobos que ele estava tendo recentemente. Que droga…, Henry não era de ficar falando coisas em metáforas ou de um modo poético. Ele era direto, claro como o sol, mas com Yun ficava dizendo coisas como “os seus olhos são como dois céus”. Que merda estava acontecendo com ele? Mesmo afirmando para si mesmo que estava apaixonado, tinha medo de que a mulher o achasse um idiota romântico, que o achasse muito meloso e emocionado.

Só que ele não conseguia segurar a própria boca, estar com ela trazia esse lado inexplorado nele, daqueles de fazer surpresas sob a luz do luar, com velas e pétalas de rosas. Ele sentia vontade de fazer isso, não podia negar…

da poeira cósmica, veio a galáxia • daniel sharman Where stories live. Discover now