No fim, tudo é poeira

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⠀⠀⠀⠀⠀𝐂𝐀𝐏Í𝐓𝐔𝐋𝐎 𝟎𝟓:
⠀⠀⠀⠀⠀𝐍𝐎 𝐅𝐈𝐌, 𝐓𝐔𝐃𝐎 É 𝐏𝐎𝐄𝐈𝐑𝐀

𝐇𝐄𝐍𝐑𝐘 𝐍Ã𝐎 𝐃𝐄𝐌𝐎𝐑𝐎𝐔 𝐀 𝐍𝐎𝐓𝐀𝐑 𝐐𝐔𝐄 𝐍𝐀𝐍𝐒𝐘, na verdade, já se encontrava chorando

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𝐇𝐄𝐍𝐑𝐘 𝐍Ã𝐎 𝐃𝐄𝐌𝐎𝐑𝐎𝐔 𝐀 𝐍𝐎𝐓𝐀𝐑 𝐐𝐔𝐄 𝐍𝐀𝐍𝐒𝐘, na verdade, já se encontrava chorando. Contudo, ele buscou não perder tempo com mais conversas, apenas perguntou onde Yun poderia ter ido, ao qual a melhor amiga respondeu que Baek ainda poderia estar no Observatório de Nova York, mesmo naquele horário. Era o caminho mais lógico para Henry, então ele concordou em ir até o local, depois de avisar ao motorista para onde queria ir.

O clima, naquele instante, estava de tremer os dentes, e Henry teve que abraçar o próprio corpo com o vento brusco que surgiu de repente, desarrumando seus cabelos e o fazendo fechar os olhos. Lamentou não ter levado nenhum casaco extra para a festa, afinal, achou que não precisaria, pois planejara uma dor de estômago a fim de ir embora mais cedo.

Mas nem ficou ali pensando naquilo, apenas fitou o Observatório, avistando as luzes de fora acesas, porém com o local aparentando claramente estar vazio.
     — Senhor, acho que não tem ninguém — comentou o motorista, tirando o quepe para coçar o topo da cabeça. — Pensei que o senhor trabalhava em uma agência de marketing, não em uma agência de satélites — ele continuou, bem curioso. — Está um frio de matar, senhor, não é melhor voltarmos?
     — Você pode ir — mandou Henry, que esteve ali procurando algum sinal de vida humana. A guarita estava com as luzes acesas, ao qual ele imaginou que houvesse alguém, por isso se dirigiu para lá, depois de agradecer ao motorista e pedir para que ele não comentasse nada sobre o que tinha visto.

Henry chegou até a guarita e bateu de leve no vidro. Em menos de cinco segundos, a janela se abriu e lá se encontrava um homem baixinho, mas de jeito um tanto inibitório.
     — Boa noite, eu gostaria de saber se há mais algum funcionário lá dentro? — perguntou Henry, utilizando de todas as suas técnicas de comportamento para que o homem fosse com a sua cara, já que este estava bem sério e aparentava mau-humor.
     — Saíram todos.
     — Tem certeza? — insistiu o outro, depois de fitar as horas no relógio. Eram mais de dez da noite, quais as chances de Yun ter voltado para Nansý no intervalo da saída de Henry da festa até a sua chegada ao Observatório? — Uma amiga não voltou para casa depois que acabou o turno dela, e nem atende o telefone para me informar. Seu nome é Yun Baek, estou preocupado, o senhor, por gentileza, poderia checar mais uma vez?

O segurança pareceu calcular o nível de importância daquilo e analisou Henry dos pés à cabeça. No fim, ele transpareceu que não haveria problema nenhum dar uma olhadinha e pediu para que o homem de terno e gravata esperasse porque ele olharia as câmeras de vigilância. Styles ficou ali mexendo o pé em impaciência e em seguida suspeitou ter ouvido um resmungo do segurança.
     — O que foi? — quis saber ele, apressadamente. Assim, Styles se aproximou da janela e quase pôs a cabeça para dentro da guarita. — Há mais alguém?
     — Sim, mas não deveria. Há um carro no estacionamento — informou o outro, já saindo da guarita e mexendo nas chaves. — Vamos ver o que está acontecendo, porque não fui avisado de nada.

da poeira cósmica, veio a galáxia • daniel sharman Where stories live. Discover now