A visita surpresa de Jong-su

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⠀⠀⠀⠀⠀𝐂𝐀𝐏Í𝐓𝐔𝐋𝐎 𝟎𝟕:
⠀⠀⠀⠀⠀𝐀 𝐕𝐈𝐒𝐈𝐓𝐀 𝐒𝐔𝐑𝐏𝐑𝐄𝐒𝐀
⠀⠀⠀⠀⠀𝐃𝐄 𝐉𝐎𝐍𝐆-𝐒𝐔

𝐄𝐑𝐀 𝐂𝐎𝐈𝐒𝐀 𝐃𝐄𝐌𝐀𝐈𝐒 para uma pessoa lidar sozinha, ele estava tentando compartilhar do mesmo sentimento e aos poucos começava a sentir a mesma angústia que a mulher, seus olhos até marejaram, mas ele se segurou ao máximo

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𝐄𝐑𝐀 𝐂𝐎𝐈𝐒𝐀 𝐃𝐄𝐌𝐀𝐈𝐒 para uma pessoa lidar sozinha, ele estava tentando compartilhar do mesmo sentimento e aos poucos começava a sentir a mesma angústia que a mulher, seus olhos até marejaram, mas ele se segurou ao máximo.

Yun precisava de alguém forte ao seu lado, por isso ele a abraçou bem firme, tendo a camisa molhada por conta do choro. Henry acariciava os cabelos dela, porém sabia que ia ter que fazer mais do que aquilo para ajudar em alguma coisa. Ele não tinha ideia se Yun já tinha lidado com a perda de alguém, logo não sabia como seria caso acontecesse, caso Nansý se fosse…

Ele nem queria pensar naquilo, mas não podia se esconder. Henry já estava dentro da vida de Baek, ele já fazia parte dela, não poderia simplesmente abandoná-la.
     — Não vamos nos precipitar — pediu, enquanto Yun ainda chorava e soluçava. — Olha, existe tratamento para a doença dela, eu conheço um amigo que tem uma mãe que convive com o câncer, e ela está quase curada...
     — E você acha que ela vai querer fazer isso? — jogou a ruiva, se soltando dele e se aproximando da varanda.

Ela estava irritada de novo, sabia o quão orgulhosa e teimosa a amiga era. Nansý nem teria contado da doença, caso Yun não tivesse descoberto, porque não queria que ninguém sentisse pena dela, não queria que ninguém chorasse por ela, ela sabia resolver suas próprias merdas sozinha. Nansý preferia viver sua vida feliz e leve, do que tendo que sofrer por conflitos que a vida colocava na estrada da sua vida.
     — Meu Deus…, por que ela não ia querer? — questionou Henry, confuso. — É por causa de dinheiro? Se for isso, vocês não têm que pensar em nada. Eu mesmo posso cuidar de tudo, o médico da minha família vai dar início a todo o processo do tratamento.
     — Aí que ela não vai querer mesmo, Nansý nunca aceitaria isso. Ela não aceita ajuda nem dos próprios pais, quem dirá de você, Henry — resmungou Seo-Yun, e de longe Styles viu os seus punhos cerrados. É, ela estava bem brava…
     — Por que você está assim?
     — Porque ela está me fazendo passar por tudo isso! — exclamou a ruiva, limpando o rosto bruscamente. — Ela não tem o direito… Depois de tudo o que passamos, depois de tudo… Ela acha que eu vou ficar de braços cruzados, enquanto fingimos que a vida é bela, justa e perfeita, até que ela enfim caia dura bem na minha frente, até que o coração dela pare. Porque é isso que ela quer que eu faça, sabia disso?

Henry teve que respirar fundo, se Yun estava falando sério sobre o pensamento da melhor amiga, aquela era uma questão complicada. Nansý estava sendo cruel, pensando somente em si mesma, Yun nunca aceitaria aquilo plenamente. Seria muito difícil simplesmente ignorar a situação e viver a vida como se tudo estivesse numa boa. O pedido de Blanc era algo impossível, na opinião de Henry.
     — Você tem que falar com ela, tem que convencê-la a mudar de ideia — sugeriu, muito desesperado. Todas as lágrimas de Yun eram o suficiente para deixá-lo zonzo e nervoso. — Eu sei que você já deve ter tentando e sei que está cansada…, mas temos que continuar. Ela ama muito você, então você é a única que pode tocar o coração dela.
     — Ela não vai querer…
     — Pode haver muitas probabilidades, sim, mas deve haver uma brecha também — Henry insistiu, impulsivamente. Yun estava longe demais, ele queria cuidar dela, queria vê-la sorrindo, e lá estava tudo desmoronando… — Não custa nada tentar — ele então se aproximou de Yun Baek e agarrou firmes as suas duas mãos. — Eu vou com você, sei que sou indiferente, e que talvez a minha opinião não valha de nada para ela, mas eu posso tentar ajudar, se você quiser…

da poeira cósmica, veio a galáxia • daniel sharman Where stories live. Discover now