Imagines || Jogadores

☆ James Rodríguez - Al-Rayyan ☆

- E essa é a S/n, nossa nova fisioterapeuta. - Martinez, o chefe do departamento médico mostra uma foto de uma mulher muito bonita no telão. - Ela é brasileira, chegará amanhã e eu espero que todos sejam gentis e profissionais com ela. -

- E porque ela não chegou junto com todo mundo? - Pergunto.

- Ela teve uns problemas com o clube no Brasil. - Explica.

- Uma última dúvida. - Cuellar levanta a mão. - Qual o clube? -

- Flamengo. - Ele diz e o Cuellar esfrega as mãos sorrindo.

- Novamente, conto com o profissionalismo e respeito de todos. - Martinez revira os olhos. - Não podemos esquecer que estamos no trabalho, não em uma balada. -

- Tudo bem. - O ruivo levanta as mãos. - Mas que é gata, é. -

☆

- Boa noite, pessoal. - A fisioterapeuta fala enquanto é ajudada a subir numa cadeira. - Sei que já fui apresentada, mas eu sou a S/n, serei a fisioterapeuta de vocês pelo próximo ano. - Sorri tímida. - Bem, eu sou brasileira, fruto de um pai colombiano e uma mãe paraguaia. Nasci no Chile e cresci no Brasil mas como toda família é latina, consigo falar fluentemente as duas línguas. - Os caras batem palma. - Que mais eu falo? -

- Casada? - Alguém grita.

- Ainda não. - Faz careta.

- Seja bem vinda. - Alguns companheiros falam e ela sorri.

- Muito obrigado, pessoal. -

☆

- Bom dia, James. - S/n me assusta. - Tá com uma carinha de preocupado, problemas em casa? -

- Bom dia, S/n. - Sorrio e volto minha atenção para o celular. - Esse deveria ser meu fim de semana com as crianças e minha ex esposa não quer remarcar quando eu voltar. -

- Que difícil. - Ela senta ao meu lado. - Vocês não tem um relação boa? -

- A gente até tinha. - Desligo o telefone. - Mas ela arranjou um namorado e eu não gosto muito dele. -

- Ciúme ou... -

- Eu sinto alguma coisa sobre ele, não sei, as crianças não gostam também. - Dou com os ombros. - Ele não parece ser uma boa pessoa, só isso. -

- Entendi. - Diz. - Mas vai ficar tudo bem, quando tu voltar pra casa, teus meninos vão estar lá. -

- É. - Sorrio lembrando dos meus pequenos. - Tem filhos, S/n? -

- Ainda não. - Olho pra ela. - Quero muito, mas ainda não apareceu o cara certo. -

- Quantos quer ter? -

- Dois ou três. - Sorri grande. - Eu sou filha única, não quero que meus filhos sejam sozinhos. -

- Tem nomes? - Ela parece não entender. - As crianças, tu já deu nome pras crianças? -

- Sim. - Faz uma careta. - Eva e Joaquim, quando era pequena todos meus bonecos tinham esses dois nomes. -

- São bonitos. - Olho pra academia vazia. - Porque escolheu ser fisioterapeuta esportiva? -

- Quando eu tinha seis anos, cai do segundo andar e fiquei sem andar por três meses. Todos os dias que eu tinha fisioterapia, eu via tia Ana, minha fisioterapeuta da época, dando o máximo pra que eu andasse novamente. - Ela sorri olhando pro horizonte. - A partir dali eu me apaixonei pela profissão. A parte do esporte é só porque eu sou louca por futebol, mas na real eu sou pós-graduada em fisioterapia cardiorrespiratória. -