Capítulo 11

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Harry escreve para Hermione que ele vai recuperar sua varinha pessoalmente, não há necessidade dela vir.

Ele vai para seu quarto, e ele teria pensado que seria difícil de cair no sono, depois de tudo, mas ele está tão exausto, físico e mentalmente, que dorme como se estivesse em um coma.

Ele ainda se sente dolorido quando acorda, e para seu horror, quando está escovando os dentes, ele pode ver marcas roxas em volta de seu pescoço no formato dos dedos de Voldemort.

Agora, como ele vai explicar isso para Hermione?

Ele nem mesmo tem um cachecol sem ser o velho da grifinória que ele usava em Hogwarts; mesmo assim, é início de abril em Londres, usar um cachecol seria suspeito. Especialmente dentro de casa.

Talvez eu diga que fui assaltado no caminho da casa dela?

Nem mesmo Teddy acreditaria.

Que porra eu devo fazer?

Talvez Andrômeda pudesse curá-lo, antes que ele visse Hermione?

É menos provável que ela faça perguntas ou se importe com o que Harry está fazendo.

Definitivamente, Andrômeda.

De qualquer forma, ele coloca o cachecol da grifinória, porque ele não quer que as pessoas o encarem no ônibus.

- Onde você pensa que está indo?- a voz de Voldemort assusta Harry, assim que ele está prestes a abrir a porta da frente.

Ele se vira, surpreso, porque esperava que Voldemort voltasse a ignorar Harry, pelo menos por um tempo.

Ele parece zangado.

Chocante.

- Ah-pegar minha varinha.- a voz de Harry sai rouca. Faz ele tossir um pouco.

Seu idiota do caralho, Harry pensa.

- Para pegar sua varinha.- Voldemort fica ainda mais irritado.- Você vai sai por aquela porta, sem varinha, quando sabe que alguém está tentando te matar?

Ah, certo.

Harry não tinha pensado nisso.

Na verdade, ser atacado não é grande coisa. Ele estava preocupado com Rony, ficou com medo por causa de Rony, mas Rony não está com ele no momento, então...sim, Harry não tinha motivos para pensar nisso.

- Estou acostumado a ter pessoas tentando me matar, não é nada demais, realmente.- Harry dá de ombros.- Além disso, eles não vão tentar de novo tão cedo.

Voldemort fecha os olhos por um segundo, como se estivesse rezando por paciência.

- E por que eles não fariam isso?- ele pergunta, abrindo-os novamente, fixando Harry com um olhar.

- Olha, eu não sei. Não funciona assim, ok? Você tirava um ano de folga, entre os ataques, então...

- Por que você passava dez meses por ano em Hogwarts e os outros dois dentro de alas protegidas de sangue ao redor de seus trouxas imundos. Não exatamente fácil de alcançar.

- Tanto faz, eu vou ficar bem.- Harry apenas sabe que não será atacado novamente. Pelo menos, não naquele dia.

- Eu não vou fazer nada com a sua preciosa sangue ruim.- Voldemort zomba.- Eu não sou idiota. Faça com que ela lhe traga sua varinha.

- Eu sei que você não iria machucá-la.- Harry diz.

Voldemort realmente não é estúpido, ele sabe que no segundo em que Rony e Hermione se machucarem, todas as apostas serão canceladas.

Either Must DieOnde histórias criam vida. Descubra agora