Capítulo 25- parte 2

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A Câmara é um desastre. Está inundada, pedras enormes bloqueando o caminho.

O cheiro é horrível quando eles finalmente chegam ao salão principal.

- Como você desceu pelo cano quando veio aqui pela primeira vez?- Harry murmura, nervoso e ainda tonto.

Eles deslizaram suavemente agora, nada como quando Harry veio com Rony e Lockhart.

- Não tão graciosamente.- diz Voldemort, um pequeno sorriso puxando seus lábios.

Se sentindo histérico, Harry ri, porque ele se lembra de como Tom Riddle era adequado e perfeito. Imaginar aquele menino caindo desajeitadamente por um cano...isso o faz rir.

Alguns dos pilares estão quebrados, faltam pedaços de Salazar.

- É tão estranho.- diz Harry, com um estremecimento, observando aquele rosto de pedra.- Eu...eu estava aqui, com o basilisco. Com você.

Tom Riddle estava parado ali, com aquele sorriso perverso dele, observando enquanto Harry lutava por sua vida.

- Você nunca esteve aqui comigo.- Voldemort corrige, olhando ao redor.- Você estava aqui com um artefato extremamente sombrio que recriou um menino a partir de uma memória.

Ele faz a maior parte do trabalho. Harry ajuda, mas...

Realmente, ele não é necessário. Voldemort é muito melhor com feitiços.

Leva bastante tempo para tirar toda a água e secar tudo. Livrar-se do cheiro.

Depois, há o cadáver podre do basilisco para lidar; o olhar de arrependimento no rosto de Voldemort enquanto ele olha para ela.

- Não posso acreditar que você a matou com uma espada.- ele diz, dando a Harry um olhar desagradável.- Um basilisco totalmente crescido...com uma espada! Ridículo.

- Também não posso acreditar.- Harry concorda.

Ele esfrega o braço. Ele pode sentir a dor fantasma de uma daquelas presas afiadas penetrando em sua pele.

E então os pilares são fixados, colocados de volta no lugar. Harry lida com pequenos inconvenientes, conserta buracos menores no mármore sob seus pés, enquanto Voldemort transforma completamente o ambiente.

Quando terminam, Harry nunca viu nenhum cômodo, muito menos este, tão limpo. Ele brilha.

Parece grandioso, quase sagrado. Imponente, como deveria parecer, antes que mil anos se passassem.

Salazar está inteiro novamente, olhando para eles.

- Eu odeio como ele parece presunçoso.- diz Harry, olhando para o rosto de mármore.

- Ele ficaria furioso ao saber que uma de suas descendentes se casou com um trouxa. Ele provavelmente odiaria minha presença aqui. Sem mencionar a sua.- Voldemort levanta uma sobrancelha para Harry.- Não parece tão presunçoso agora, não é?

Sim, isso mesmo, seu velho bastardo. Seu herdeiro é meio-sangue. Seus herdeiros. Porque Delphini também é uma. Ela gosta de trouxas. Aposto que você também odiaria isso.

De fato, Salazar não parece tão imponente quando Harry pensa assim.

Eles entram em sua boca, onde Harry nunca esteve antes.

Muitas peles derramadas pelo basilisco estão lá. Uma vasta sala. Vazia, exceto pela sujeira.

Voldemort limpa tudo também, e somente quando está pronto, Harry vê as esculturas nas paredes que retratam quatro amigos. Dois homens e duas mulheres, sentados em tronos, um ao lado do outro.

Either Must DieWhere stories live. Discover now