O Devorador de Mentes

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Ao amanhecer Clarisse ainda dormia,  Jonathan não encontrou seu irmão no quarto, provavelmente tinha importunado o Jack pra deixar ele desenhar em algum canto da casa.
Ele encontrou Jack na cozinha com seu uniforme, ele estava distraído preparndo o café, o Will estava na sala desenhando enquanto na tv passava algum programa.

— Bom dia senhor Sullivan – Jonathan disse baixo, mas o suficiente pra ele escutar.

— Senta aí, fiz panquecas. Você gosta? – Jonathan apenas concordou com a cabeça quando o homem colocava as fatias no prato a sua frente.

Jonathan olhou ao redor, em vão, sabia que nada na casa demonstrava que havia mais alguém além de Clari e Jack. A mãe, Jonathan sabia que morava em Oklahoma.

— Senhor Sullivan... – Jonathan pigarreou e o homem o olhou erguendo um dedo.

— Pode me chamar de Jack, Byers.

— Jack – o garoto sorriu nervoso. — Sei que não é da minha conta, mas... Clari tem irmãos?

Will agora tinha parado de dar atenção para o que estava fazendo para olhar pro irmão, Jack o encarou confuso, não esperava essa pergunta.

— Por que está me perguntando isso? A Clari ficou daquele jeito por causa desse assunto?

Jonathan franziu a testa mas assentiu.

— Em uma conversa com o pessoal sobre isso, ela... de repente ficou estranha e começou a chorar.

Jack assentiu e refletiu que há muito tempo a filha não tinha crises que envolvia o acidente, pra ser exato desde que Clarisse conhecera os Byers ela não tinha essas crises. Ela até dizia que se sentia culpada, em parecer que o irmão nunca existiu.

— O nome dele era Clint. – Foi a única resposta que Jonathan obteve, sua feição agora era mais triste, então ele não precisava de muitas respostas, ele só agradeceu por esclarecer e, engoliu sua panqueca. Will saiu para fora com seu Walkie-Talkie, depois de alguns minutos voltou dizendo ‐ lhe que eles precisavam ir pois os amigos estavam indo para o hospital.

— Onde vocês se enfiaram que não deram notícias de nada? – Max disse exaltada quando viu os irmãos Byers.

— Aconteceu uma coisa estranha, e fomos embora.

— Cadê a Clari? – Joan disse olhando a procura da garota.

— Ficou em casa.

— Ela não sabe que vocês vieram pra cá não é? – El disse com uma risadinha.

— Espero que não saiba.

— Vocês encontraram algo?

— No galpão? Não. – Foi a vez de Will responder — Fisicamente não.

— Ok – Nancy Wheeler se manifestou. — Jonathan lembra quando você disse que a senhora Driscoll não parava de repetir que precisava voltar? – ele assentiu — Essa é a nossa ideia, deixar ela voltar,pra ela nos levar até ele.

— E como exatamente você quer entrar aí – Mike apontou pro hospital.

— Eu tenho uma idéia.

Nancy entrou no hospital seguida, por Mike, El, Max, Joan, Will e Jonathan. Eles tinham que passar pela recepção, a ideia inicial era passar reto da enfermeira que estava ocupada no telefone contando alguma fofoca importante.

— Onde vocês pensam que vão? – Ela afastou o telefone pra encarar os garotos.

— Oi, sou eu Nancy, a neta da Dóris. – Nancy disse com um sorriso amigável mas que não convenceu a mulher.

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