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Sem uma palavra, paro no acostamento, coloco em ponto morto e ligo o pisca alerta

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Sem uma palavra, paro no acostamento, coloco em ponto morto e ligo o pisca alerta. Ela se aproxima e segura meu queixo. Seus dedos delicados acariciam minha barba por fazer, então ela se inclina e me beija. Só um toque fugaz de seus lábios, antes de se afastar de leve e sussurrar:

"Você não é como ele. Nunca vai ser". Seus lábios fazem cócegas em meu nariz e beijam a pontinha. "Você é uma pessoa boa." Ela me dá um beijinho na bochecha. "Você é honesto, bom e compassivo." Morde de leve meu lábio inferior. "Quer dizer, não me leve a mal, às vezes você é um idiota completo, mas é um tipo de idiotice tolerável." Não posso conter um sorriso. "Você não é como ele" , repete, com mais firmeza agora. "A única coisa que vocês dois têm em comum é que os dois são jogadores de hóquei talentosos. Parou aí. Você não é como ele." Nossa, como precisava ouvir isso.

Suas palavras tocam aquele lugar aterrorizado em meu coração, e, à medida que a pressão em meu peito se dissipa, seguro sua cabeça por trás e a beijo com força. Minha língua penetra sua boca, e solto um gemido feliz, porque ela tem gosto de frutas vermelhas e cheiro de cereja, e adoro isso.

Quero passar o resto da noite beijando essa mulher, o resto da vida, mas não esqueci de onde estamos no momento. Relutante, interrompo o beijo - exatamente quando a mão dela baixa em direção à minha virilha.

"O que você tá fazendo?" , rouquejo, e em seguida gemo de novo, quando ela esfrega meu pau dolorido por cima da calça. Agarro sua mão para impedir seus movimentos. "Não sei se você tá ciente disso, mas estamos dentro do carro, no acostamento."

"Jura? Achei que estivéssemos num avião a caminho de Palm Springs." Engulo uma risada, que se transforma num chiado quando a mulher provocante ao meu lado me acaricia de novo.

Any aperta a cabeça do meu pau, e meu saco se contrai, pequenas ondas de calor varando meu corpo. Ai, merda. Está longe de ser a hora de fazer isto, mas tenho que saber se está tão excitada quanto eu e não consigo conter minha mão quando ela desce até o seu joelho.

Acaricio a pele macia de sua coxa antes de deslizar a mão sob o vestido. Encosto na calcinha e solto um gemido quando sinto o tecido úmido na palma da minha mão.

Está molhada. Molhada de verdade. De alguma forma, consigo puxar a mão de volta.

"Não podemos fazer isso."

"Por que não?" Um brilho travesso se acende em seus olhos, o que não me surpreende, porque estou descobrindo depressa que Any é super aventureira quando confia em alguém e se permite baixar a guarda. E ainda me surpreende que ela confie em mim.

"Qualquer um pode passar por nós." Faço uma pausa significativa. "Até uma viatura da polícia."

"Então é melhor sermos rápidos." Num piscar de olhos, ela abre a minha calça e enfia a mão na minha cueca. Na mesma hora, meus olhos reviram para o alto.

"Pro banco de trás" , explodo. Seus olhos se arregalam e, em seguida, se enchem de prazer.

"Sério?"

"Porra, se a gente vai fazer isso, melhor fazer direito" , respondo, com um suspiro. "Mostre a que veio ou nem precisa vir' , lembra?" A rapidez com que se lança no banco de trás me faz gargalhar.

Rindo, abro o porta-luvas, pego uma tira de preservativos escondidos e me junto a ela. Quando vê o que estou segurando, fica boquiaberta.

"Camisinha? Tudo bem, talvez eu esteja brava com isso, apesar de que, provavelmente, não deveria estar, porque é muito útil agora. Mas, sério? Você tem camisinha no carro?" Dou de ombros.

"Claro. E se eu estiver dirigindo um dia e esbarrar com a Kate Upton enguiçada na beira da estrada?" Any bufa.

"Entendi. Esse é o seu tipo então? Louras peitudas com curvas de sobra?" Cubro seu corpo com o meu e apoio os cotovelos ao seu lado.

"Não... Prefiro morenas com peitos não tão grandes assim e cabelos cacheados." Enterro o rosto em seu pescoço e acaricio sua pele. "Uma em especial. Que, aliás, também tem curvas de sobra." Minhas mãos escorregam até sua cintura. "E quadris minúsculos." Deslizo-as por ela e aperto suas curvas. "E uma bunda boa de pegar." Enfio uma das mãos entre suas pernas. "E a buceta mais apertada do planeta." Ela estremece.

"Você tem uma boca tão suja."

"É, mas você ainda me ama." Sua respiração falha.

"Verdade." Seus olhos verdes brilham para mim. "Eu te amo." Meu coração quase explode enquanto essas três palavras maravilhosas pairam entre nós.

Outras meninas já me disseram isso antes, mas desta vez é diferente. Porque é Any quem está falando, e ela não é qualquer menina. E porque sei que, ao dizer que me ama, está falando de mim - Josh -, e não da estrela do time de hóquei da faculdade, nem do sr. Popular, nem do filho de Ron Beauchamp.

Ela me ama. É difícil falar com o nó enorme que tenho na garganta.

"Também te amo." É a primeira vez que digo a uma mulher que a amo, e a sensação não poderia ser melhor. Any sorri. Em seguida, puxa minha cabeça para me beijar, e, de repente, não estamos mais falando.

Levanto seu vestido e baixo as calças. Nem tiro a calcinha, só empurro de lado, visto uma camisinha com uma das mãos e guio meu pau para dentro dela. Ela geme no instante em que a penetro. E não estava brincando quando falei que é apertada. Ela me comprime feito um torno, e vejo estrelas, tão perto de perder o controle que tenho que me esforçar para não chegar ao clímax.

Já transei com garotas dentro do carro antes. Nunca tinha feito amor com uma.

"Você é tão linda" , murmuro, incapaz de tirar os olhos dela. Começo a me mover, morrendo de vontade de ir devagar e fazer isso durar, mas estou dolorosamente ciente de onde estamos.

Um bom samaritano - ou pior, um policial - pode ver o Jeep e achar que precisamos de ajuda na estrada, e, caso decida se aproximar, vai ter uma boa visão da minha bunda, os quadris metendo e os braços de Any segurando minhas costas. Além disso, a posição restringe meus movimentos. Tudo o que posso fazer é dar estocadas rápidas e superficiais, mas Any não parece se importar.

Produz os ruídos mais sensuais à medida que me mexo dentro dela, suspiros sussurrados e gemidos trêmulos, e, quando acerto um lugar específico, geme tão alto que tenho que apertar minha bunda para não gozar. Posso sentir o orgasmo se aproximando, mas quero que ela goze também. Quero ouvi-la gritar e me apertar com espasmos em volta do meu pau. Coloco a mão entre nós, com o polegar em seu clitóris, esfregando de leve.

"Mostra pra mim, gata" , sussurro em seu ouvido. "Goza pra mim. Quero ver você gozando no meu pau." Ela aperta os olhos com força, os quadris se erguendo para atender minhas estocadas apressadas, então grita de prazer, e gozo com tanta força que minha visão falha e minha mente se parte em milhões de pedaços.

Quando o prazer avassalador finalmente se dissipa, percebo a música que está tocando. Abro os olhos.

"Você baixou One Direction de novo?" Ela torce os lábios.

"Não..."

"Aham. Então, por que está tocando 'Story of My Life'?" , pergunto. Ela faz uma pausa, em seguida, solta um grande suspiro.

"Porque gosto de One Direction. Pronto. Falei."

"Sorte a sua que te amo" , aviso. "Senão nunca aceitaria isso." Any sorri.

"Sorte a sua que eu te amo. Porque você é um idiota completo, e não tem um monte de meninas por aí que aguentariam." Ela provavelmente tem razão quanto à parte do idiota. E, sem dúvida, está certa quanto à sorte.

O ACORDO | BEAUANYWhere stories live. Discover now