Capítulo 12° Parte II

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  Sthefany saiu da sala de exame de corpo de delito, e do lado de fora estava à espera, o Tyler

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  Sthefany saiu da sala de exame de corpo de delito, e do lado de fora estava à espera, o Tyler.
 
   Os responsáveis pela garota assim que viram a filha no corredor, abraçaram ela forte, e a mesma voltou a chorar, pois imaginou que eles estivessem esse tempo todo morrendo de preocupação e ela queria muito esse acolhimento de seus pais.

   Quando os três se recomporam, o pai de Sthefany abraçou Tyler forte, agradecendo por ele ter evitado o pior. O moreno ainda achava pouco os socos que deu em Deivid, mas agora ele não poderia fazer nada a não ser esperar pelo resultado da investigação.

   O acusado estava dentro da sala. Os detetives conversavam do lado de fora decidindo qual tática iriam usar. Desta vez quem tomaria a iniciativa era Charles que tinha em mãos, vídeos das gravações e o exame. Ambos iriam para cima do garoto, apostando que o mesmo ficaria com medo.

***

    Ao entrarem na sala, Deivid ergueu a cabeça e olhou para os dois homens como se não estivesse entendendo que estava sendo acusado por agressão e tentativa de estupro.

— Bom dia senhor Sanders, meu nome é Charles e o meu parceiro aqui do lado é o detetive Nicholas. Somos os responsáveis pelo caso. Vamos recolher o seu depoimento.

— Tudo bem - Deu de ombros.

  O garoto tentava manter a calma, mas os seus batimentos cardíacos entregavam outra coisa.

— Poderia nos dizer... o que exatamente aconteceu? - Abriu as duas mãos, o detetive Charles, olhando nos olhos de Deivid. O garoto demorou para reagir, pois não sabia como responder.

— O que aconteceu é que eu fui acusado injustamente, e fui agredido - Respondeu de forma ríspida.

— Você quer ir ao ponto, interessante, então quer dizer que quando correu atrás de Sthefany Morris, você não tinha intenção de machucá-la? - Indagou Charles, e o garoto desviou o olhar.

— Muito bem, estávamos conversando lado a lado durante a peça, eu queria me desculpar pelo o que eu havia feito há dois anos atrás, mas aí ela rejeitou minhas desculpas e me insultou. Eu fiquei puto e fui atrás dela para tomar satisfações.

— Estranho, pois ela disse que você estava passando a mão nela, dizendo coisas escrotas.

— Isso é mentira, eu não toquei um dedo nela - Riu, zombando da afirmação.

— Então podemos afirmar que por ela não ter aceitado o seu perdão, você se irritou, perseguiu a garota, trancou a porta do banheiro e depois deu tapas na cara dela? - Deivid ficou em silêncio — Tudo bem, eu também na sua idade não iria gostar de ser insultado, ainda mais se ela falou sobre a sua masculinidade.

— Ela me chamou de brocha e mandou eu pagar uma puta, eu só queria voltar com ela. - Se indignou o garoto, e o detetive acha brechas para encaixar outras perguntas.

Perturbações Sem Fim Livro I ( Em Revisão)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora