Acaso. Jikook ABO.

Chuva de meteoros.

Os dias depois daquele em que dormi na casa dos Jeon's foram corridas, tanto que quase perdi a cabeça devido ao estresse. 

Naquela manhã em que acordei na casa deles, me levantei às 6:00 em ponto, um pouco mais tarde do que tinha programado; me dando tempo apenas de dar um selinho em um jungkook sonolento e manhoso e um beijo na testa de EunWoo que ainda estava dormindo em seu quarto.

– Eu volto logo, filhote...- acariciei seu rostinho devagar, apreciando o cheirinho natural misturado ao talco.

Não queria deixá-lo, apenas o fato de ter que partir me deixava morrendo de saudade e observá-lo dormir tão tranquilamente na sua caminha, todo esparramado e com um biquinho formado nos pequenos lábios me fazia pensar seriamente em desistir da viagem.

Mas, infelizmente, eu não poderia faltar à essa viagem, pois era muito importante para os negócios da empresa.

Saí do quarto de uma vez, para não ter tempo de desistir e resolver ficar aqui. Quando cheguei no andar de baixo encontrei o Jeon mais velho coçando os olhos enquanto tateava o espaço vazio ao seu lado.

 Ele era muito adorável, estava muito fofo com as roupas amarrotadas e o cabelo arrepiado além de possuir o mesmo biquinho que EunWoo tinha. Meus lábios esticaram-se involuntariamente ao que eu estava rendido pelo alfa.

– Jun...- chamei assim que me sentei ao seu lado.

 Ajeitei a coberta em seu corpo deitado e sorri ainda mais quando seus olhos inchadinhos pelo sono e meio abertos me encararam.

– Minnie? - segurou meu braço sem força e tentou me puxar.- Você já vai, né? - sua boca inflou mais enquanto sua voz ficava dengosa.

Eu mereço.

– Sim...- me inclinei para beijar o bico daquele dengoso.

Ele se aproveitou para me abraçar, seus braços fortes me arrastaram para cima de seu corpo ocasionando um riso divertido meu por saber que era uma tentativa de me prender a ele.

Encarei seus olhos pisões, não poderia me sentir mais apaixonado por ele, procurei um posição mais confortável e quando achei senti suas mãos em minha cintura. Elevei as mãos até suas madrinhas e penteei-os devagar.

– Minnie...- ronronou com os olhinhos fechados.

Aproximei nossos rostos e dei fim a saudade de saborear sua boca.

Nossos lábios se moveram com preguiça, num beijo molhado e estalado. Esfreguei meu rosto no seu como um gato preguiçoso, ouvindo-o rir nasalado e frouxo no meio tempo em que me aperta ainda mais em seus braços.

– Não posso me atrasar, bebê...- sussurrei.

Sabia que ele já estava emburradinho novamente, mesmo assim, com um suspiro frustrado ele me soltou.