004 ━ sᴇʟғɪsʜɴᴇss

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- Cacete! - exclamo

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- Cacete! - exclamo.

Não escuto a conversa quando começo a olhar em volta. Analiso o tronco das árvores, me afastando de Bela, Nancy e Jonathan. Passo a lanterna pelas árvores, e não encontro nada até começar a avançar pela mata, sendo seguida pelos meus amigos.

A luz da lanterna bate em um tronco com uma abertura embaixo. A surpresa se fez presente quando percebi que é exatamente igual a minha visão. Chego mais perto e me abaixo para ver melhor.

No momento em que me agacho, uma pontada forte apareceu na minha cabeça, e um arrepio longo percorreu meu corpo, fazendo minha marca pinicar.

Nancy se agacha ao meu lado e me olha nervosamente. Contribuo seu olhar e ilumino dentro do tronco. Havia uma gosma branca pingando de cima, e outra esverdeada bloqueando um caminho para dentro. Meu olhar encontrou o dela novamente, só que dessa vez em uma sugestão dupla para seguirmos em frente.

Adentro na árvore com Nancy atrás de mim, seguindo o único caminho gosmento e extremamente apertado. Chegamos ao fim e saímos respirando fundo. Antes mesmo que eu consiga analisar o local, meus olhos pousam na criatura comendo o cervo que capturara.

Agarro a mão de Nancy e vamos chegando para trás delicadamente.

Sem querer ela pisa em algo preso no chão, chamando a atenção da criatura.

Ela se vira para nós, avançando. Nancy grita o nome dos irmãos Byers enquanto corre me puxando junto. Começamos a correr mais rápido quando percebemos o que nos segue. Grito o nome dos Byers junto a garota que corre tão desesperadamente quanto eu.

- Nancy! Poppy! - ouvimos Jonathan chamar. Nossos nomes ecoaram pelo local.

- Sigam nossa voz!

Disparamos sem pensar duas vezes, seguindo o som da voz da Bela. Corremos sem parar, até Nancy avistar o buraco por onde entramos. Seguimos em sua direção e nos rastejamos para o outro lado do tronco.

Nancy sai primeiro, me puxando para conseguir sair também. Quando finalmente vejo os rostos conhecidos, eu e Nancy somos puxadas para um abraço. Um alívio imenso toma conta de mim, mas me sinto desesperada assim que escuto Nancy chorar de medo.





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A água gelada bateu no meu rosto. As gotas gélidas percorriam meu corpo todo enquanto pensava no que acontecera minutos atrás.

Tudo aquilo, todos os momentos dessa noite se relacionam com a visão que tive mais cedo. As duas versões da floresta, a morte do cervo, a árvore, e o ataque. Mas minha visão estava quebrada, sem ligação contínua.

Além de não sair da minha cabeça que, quando cheguei perto da passagem, senti a mesma sensação agoniante que no dia em que a Bárbara morreu, de uma forma misteriosa e silenciosa. Eles nem sequer acharam o corpo dela. E isso me preocupa.

 𝐅𝐈𝐑𝐄 𝐎𝐍 𝐅𝐈𝐑𝐄 ━━━ ˢᵗʳᵃⁿᵍᵉʳ ᵗʰⁱⁿᵍˢOnde as histórias ganham vida. Descobre agora