Capítulo 13

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P.O.V. Ucker

Conforme o carro se aproximava do lugar, meu coração disparava cada vez mais, estava a caminho da casa dos meus pais, me perguntando como reagiriam ao saber que estou vivo. Desço e toco a campainha:

Leônidas: Meu Deus... não pode ser... Christopher?

Ucker: Pai! - o abraço, derramando lágrimas sem parar, não podia crer que estava ali com ele mais de oito anos depois de termos nos separado.

Leônidas: Meu filho! Como...

Sther: Quem está aí, Leônidas? - me separei do abraço para olhar para ela, um pouco mais velha, mas ainda assim era ela, minha mãe - Chr...Christopher?

Meu pai se apressa para segurá-la, o choque era grande demais e minha mãe quase desmaiou. Sabia que tinha muito a explicar, e o faria devagar. Após o espanto inicial, minha mãe sorri e chora enquanto me abraça, dizendo que era o melhor dia da vida dela:

Leônidas: Mas filho, eu não entendo... onde você estava? Nós todos achávamos que você estava morto!

Ucker: Bem eu...

Quinn: Leônidas, Sther, estou entrando! - ouço a voz que faz os pelos de minha nuca se eriçarem, o desgraçado que planejou minha morte estava na casa dos meus pais. O que ele queria aqui? Ele pára ao me ver, estático, os olhos arregalados - CHRISTOPHER?

Ucker: Quinn.

Safira: Pai, quem é ele? - Só então reparo na garotinha de mãos dadas com ele, tentando entender a situação. Quinn teve uma filha? Ouvimos passos no corredor

Dul: Filha, você esquec... - os olhos dela encontram os meus.

Nada nela mudou, Dulce continuava linda como eu me lembrava. Tudo acontece muito rápido, tanto para mim quanto para ela: ela chamou a garota de filha... essa menina devia ter sete anos ou por volta disso, o que significa... assim que achou que eu estava morto ela ficou com Quinn? Como pôde? Toda a raiva fervilha em mim e não penso, apenas parto para cima de Quinn, acertando-lhe um soco na boca e fazendo-o cair no chão.

Sther: Christopher, NÃO!

Subo em cima dele e continuo a socá-lo até que meus pais consigam me tirar de cima dele. Estou espumando de ódio, Quinn limpa o sangue que escorre da boca e me encara. Atrás dele, Dulce e a filha deles me olham, assustadas. Sem desviar os olhos de mim, ela fala:

Dul: Quinn, tire a Safira daqui.

Quinn: Mas Dul...

Dul: Quinn!

Safira: Mamãe eu...

Dul: Vá pro carro. Agora.

Quinn pega a mão da garota e a arrasta para longe de minha vista, ainda sou segurada pelos meus pais quando Dulce se aproxima, e consigo sorrir para ela, relaxando e sendo finalmente solto:

Ucker: Dul! Eu...

Dul: O QUE VOCÊ FAZ AQUI? - essa definitivamente não era a reação que eu esperava dela - COMO ESTÁ AQUI? ACHEI QUE ESTIVESSE MORTO! - ela grita e seu rosto está vermelho, nem se preocupa de esconder as lágrimas.

Ucker: Eu não estava morto!

Dul: COM QUE DIREITO VOCÊ APARECE AQUI DEPOIS DE TANTOS ANOS E DIZ "DUL" COMO SE NÃO TIVESSE ACONTECIDO NADA? - Ela passa a me golpear e estapear enquanto chora, descontrolada. - EU CHOREI POR VOCÊ, SOFRI COM O LUTO, COM A SUA MORTE! - Ela continua a me bater - VOCÊ NÃO PODE ESTAR AQUI! NÃO TINHA ESSE DIREITO! - ela se volta para meus pais - Eu vou para casa, ficar com minha filha. Dulce me encara de volta, eu seguro seus pulsos, olhando para a enorme aliança em seu dedo.

Que Hay Detrás?Where stories live. Discover now